Devasto Prod
Arte Moderna
Expressionismo século vinte
Meus carros
Surrealismo Apollinaire
Dentes com cárie

Surrealismo Picasso
Eles não são raros
Expressionismo grito
Ensurdecedor em Braile


Moderno como a morte
Vendo a vida indo embora
Embora estamos com tempo
Odiamos a demora

Onde vamos? Esses muros
São riscados diariamente
Os meus planos são murros
Nos olhos que testam a frente

Armada com tinta, reunidos
Em um Galpao
Van Gogh com rolo de 15cm
E colorgin na mão

Eles se reuniam em cafés
Tiravam sapatos do pés
Cheiravam rapés
Escreviam em papéis

Uhhhhhhhhhh
Alta sociedade
Vanguarda é rua, procure
KOP na comunidade

Uhhhhhhhhhh
Alta velocidade
Chevete prata, original
Opala não, pala não é verdade

Contam histórias sobre
Cores e valores deram nome
Crítico dita as regras
Artista morre de fome

Gênero não é ser homem
Repito que estou com fome
De espaço, ele não some
Se eu faço o que me consome

Limoes ou malabares
De fogo no farol
Circo da sobrevivência
Uma baleia no anzol

Balde cheio de sangue
A cada gota, vermelho
A cada gota ha histeria
Sibéria no meu espelho

Me sinto como Picasso
Em "o artista e o seu modelo"
Óleo e lápis sobre tela
Prazer é meu, reve-lo

Dentes de ouro sonho
Ou pesadelo, portal bueiro
Incomparável tipo cannigia
Pior que o Aguero (?)

Não...

Minha solução é emergir
Pixaçoes chamam meu nome
Tenho fome
Mas vou resistir

Minha confusão é invadir
A linha do tempo com
Cores os templos
São feitos pra interagir(2x)

Vivem arte sem fazer
Respiram o julgamento
Eles existem em funções
Por quadros que eu invento

Os quartos não tem
Mais portas, chaveiros vazios
Quantos mais ces tentam
Desaguam nos mesmos rios

Deviam fazer rima sobre
O #di# e nao mãe diná
Artista de rua é lixomania
Lixo eh Basquiat

E a mulher no Surrealismo
Criação
Leonora Carrington
Auto retrato, imensidão

Referências são choques
Refutadas em metáforas
17 arte rua, corpos
Andam nas calçadas

Corpos deitam nas calçadas
A vida é fuga
Diária, sexo ódio
Salada com cloreto de sódio

Ódio é fuga quando falta
Amor, silêncio é estudo
Arte é o que provoca dor
E trouxe o amor como escudo

Arte é incompatível
Incompreensível e fútil
Lírica é merda, tempo que
Eu perco lendo algo útil

Não esperam de um
Mc de favela, conteúdo lúdico
O Faraó e sua tumba
Sem titulo de sudito

Análise a história
Da arte, pra compreender
O presente é o reflexo
Cromado não queira ver

O passado sem estar
Pronto pra receber
Informações subversivas
Mano, Hoje eu só queria beber

Martini...