Victor Tavares
A Brutal Batalha Entre os Peques e Pólicos
[MONGESTRÁ]
Jericós vêm pra se encontrar
Bem na noite da maior decisão
E o líder dos Jericós veio pra cá
Começou a celebração!
Da brutal batalha entre os Peques e Pólicos
Com a participação dos famosos cães Pugs
E dos Pumis também
E a intervenção do Grande Gato Rampô
Os Peques e Pólicos, devem saber
São raças rivais que disputam poder
Sempre vai ser igual, não há o que fazer
E os Pumis e Pugs adoram falar
Que não gostam de lutas e nem de brigar
Mas às vezes à guеrra vão se juntar
Com seu
[COMPANHIA]
Au, au, au, au
Au, au, au, au!
[MONGESTRÁ]
Já dando pra ouvi-los de todo quintal
Com sеu
[COMPANHIA]
Au, au, au, au
Au, au, au, au!
[MONGESTRÁ]
Já dando pra ouvi-los de todo quintal
Eu vos falarei de uma ocasião
Já há uma semana sem ter confusão
Que prum Pólico e um Peque é um tempão
O Cão Policial ao trabalho faltou
Não sei a razão, mas se ouve falar
Que saiu do seu posto pra ir a um bar
A rua inteira se esvaziou
Quando um Peque um Pólico ali encontrou
Não quis avançar, porém não recuou
Com a pata erguida só o encarou
Soltando o seu:
[ROMPETÔNIA]
Au!
[PULÍVAL]
Au!
[ROMPETÔNIA]
Au!
[PULÍVAL]
Au!
Au!
[ROMPETÔNIA]
Au!
[PULÍVAL]
Au!
[ROMPETÔNIA]
Au!
[MONGESTRÁ]
Já dando pra ouvi-los de todo quintal
Todo o Peque não foi e não é Cão inglês
Mas é, na verdade, um falso chinês
E todos os Peques vendo a confusão
Pularam janelas e até do portão
Uma dúzia ao menos juntou-se ao tal cão
E juntando esse bando, uma tropa se fez
Já rufando e rosnando seu falso chinês
Mas um Pólico nunca se deixa pra trás
Um Cão Pólico sabe como é que se faz
[MACHOS]
Temos cães de todos os lados
Cachorros de toda nação
Da França, da China e Barbados
Da Espanha e até do Japão
Desde um Lulu nos gramados
Até um bom Pastor-Alemão
[MIRANGÉLIO]
E pra quem for elétrico e eufórico
É melhor ir pedindo perdão
[MACHOS]
O meu nome é Pequeno Zé Pólico
Corra já, ou lamente, então
[MONGESTRÁ]
E seus primos da Escócia chegaram mordendo
São bons lutadores, já vindo batendo
Saíram pra que a luta não extrapole
Já cantando e tocando as gaitas-de-fole
E os Pumis e Pugs vieram também
Alguns do telhado e até do armazém
Entraram soltando
O seu
[COMPANHIA]
Au, au, au, au
Au, au, au, au!
[MONGESTRÁ]
Já dando pra ouvi-los de todo quintal
[COMPANHIA]
Au, au, au, au
Au, au, au, au!
[MONGESTRÁ]
Já dando pra ouvi-los de todo quintal
Não!
De tanto esse grupo de cães só brigarem
Fizeram os carros na rua pararem
Tamanho temor pelo bairro causou
Que um vizinho até os bombeiros chamou
Então, de repente um gato chegou
Só podia ser o
[COMPANHIA]
Tal Gato Rampô!
[MONGESTRÁ, falado]
Seus olhos de fogo ardiam brilhantes
Mostrou ao rugir suas presas gigantes
Até numa jaula ele era bombástico
De rosto feroz e de pelo fantástico
(Cantado)
E assim que rugiu todos os cães olharam
E os Peques e Pólicos se amedrontam
Olhando pro céu ele logo saltou
E então todos fugiram, e a paz retornou
Quando o Cão Policial ao posto voltou
Nenhuma alma viva na rua restou
[COMPANHIA]
Saúdam sempre o Grande Gato Rampô!
[DEUTERONÔMIO]
Gatos e os cães são iguais
Cães e os gatos são iguais
No final, todos são mortais