[Pedro Qualy] (Refrão)
Que meus manos sejam tudo que desejam, e que a parada só ande pra frente
E nessa vida louca melhor não marcar touca independentemente somos nós

[Pedro Drinpe] (Verso 1)
Nem sempre querem o bem quando te beijam
Eu já descubro na feição
Beleza é ilusão, certo não é perfeição
Mas sem certeza não adianta falar mais do que entende
Péla fala na arapuca e perde os dentes
Na prancha anda pra frente quem não é gente da gente
Quer espionar meu mundo, ver minha vida numa lente
Cada cagueta... denúncia, escolha sua renúncia
Se incomoda comigo mas não contava com a astúcia
De escrever nesse boombap, sem acender um beck
É o boom e o clap, sem esquadrão anti bomba
É o barco falador que por causa da língua tomba
Então não lombra, segura a lomba, atenção a corda é bamba
Meus manos tão a pampa
Sem se sujar com a branca
O sangue que eu derramo a minha música estanca
Meu amor, minha lição, minha música é profissão
Fornecendo com os irmãos todos loucos nenhum são

(Refrão)
Que meus manos sejam tudo que desejam, e que a parada só ande pra frente
Nessa vida louca melhor não marcar touca independentemente somos nós
Que meus manos sejam tudo que desejam, e que a parada só ande pra frente
Nessa vida louca melhor não marcar touca independentemente somos nós