[Verso 1]
Real - o rubor na face dela depois de uma noite de sexo
Com o brilho que emana, quase que vejo nele o meu reflexo
O cheiro da sua pele, o seu sabor a mel
É real como um pontapé de bicicleta do Jardel
Real - a alegria de ter música todo o dia
A batida do seu coração que me enche e contagia
A vontade de viver, venha lá o que vier
'Tamos juntos, abro a mão a tudo o que o destino me der
A felicidade que nunca agarramos
Com as pessoas de quem gostamos
Os bons momentos que passamos enquanto a procuramos
Real - a percepção da existência do uno criador
Meu amo e senhor, fonte de todo o amor

[Refrão]
Realização do ideal nas virtudes do banal
Ironia sem igual compilada no Manual
Vocabulário essencial, contradição virtual
Ironia sem igual
Realização do ideal nas virtudes do banal
Ironia sem igual compilada no Manual
Vocabulário essencial, contradição virtual
Ironia sem igual, yo

[Verso 2]
Ideal - o amor da minha mãe e todo o seu respeito
É mais real que qualquer medalha que ponham no meu peito
As relações que duram com amigos da minha criação
Poucos mas verdadeiros, sempre prontos a dar a mão
Real - a sensação de uma inocência perdida
Cuja consciência nunca poderia ser adquirida
Real - a marca de um vício que trago na minha alma
Conheço-o tão bem como a minha mão e a sua palma
Ideal - a certeza que o momento nunca se repete
Não podes fazer rewind na vida como numa cassete
Enfrento a tentação, mano-a-mano, téte à téte
Enquanto faço uma pausa e como um Kit Kat

[Refrão]
Realização do ideal nas virtudes do banal
Ironia sem igual compilada no Manual
Vocabulário essencial, contradição virtual
Ironia sem igual
Realização do ideal nas virtudes do banal
Ironia sem igual compilada no Manual
Vocabulário essencial, contradição virtual
Ironia sem igual

[Interlúdio]

[Refrão]
Realização do ideal nas virtudes do banal
Ironia sem igual compilada no Manual
Vocabulário essencial, contradição virtual
Ironia sem igual
Realização do ideal nas virtudes do banal
Ironia sem igual compilada no Manual
Vocabulário essencial, contradição virtual
Ironia sem igual