Rico Dalasam
Supstah
[Verso 1]
Paz pra que nossos nós desembolem sem perder o gás
Fecha essa coca e gele
Pra todos os terror eventuais, chás
E, modéstia a parte, o cuscuz tá delí'
Temporadas de praia sem temporais
Chuvas pra regar o que a gente planta e cresce
Entre nós, destilados pra desfilar
Nus frente ao mar enquanto amanhece
Dez anos bons e depois mais trinta
Vivendo dos versos que o pai еscreve
Olhando pra um Matisse е suas tintas
Com planos de ir a Nice um verão desses
Sem invernos em nossas vidas
Se o Sol bater pro Sul a gente desce
Hemisférios entre trampos e férias
Entre bimotores e barcos a vela
Feliz, postais em fotos surreais
Pra dar noticías aos nossos pais com risos
Lembrando de quando tínhamos redes sociais, entre outros delírios
Binóculos com foco
Vinhos pra balsa da Espanha até o Marrocos
Entre tecidos livres de impostos
Louças, estampas, sem nenhum perigo, vivos

[Refrão]
Supstah assim no céu de estrelas que o deserto der
No caminho que o sonho quer, pra ir
Supstah assim no céu de estrelas que o deserto der
No caminho que o sonho quer, pra ir
[Verso 2]
Embriaguez barata em casais garcia
Acumulando memórias fora de série
Meditando a força Kundalini
Em banhos que nem só a espinha fica ereta
Já tive 21 em New York City
Hoje sem ódios, opa, odeio cheddar
Moogs e Koorgs pra tocar vidas
Cavalos velozes para dar a fuga certa
Ciganas das bandas da rosalia
Disseram que o céu vai indicar a seta
Ancestraliza aqui igual cítara
Senta em mim igual seda e pede:

[Refrão]
Supstah assim no céu de estrelas que o deserto der
No caminho que o sonho quer, pra ir
Supstah assim no céu de estrelas que o deserto der
No caminho que o sonho quer, pra ir
Supstah assim no céu de estrelas que o deserto der
No caminho que o sonho quer, pra ir
Supstah assim no céu de estrelas que o deserto der
No caminho que o sonho quer, pra ir