Papillon
Transforma.
[Letra de "Transforma."]

[Refrão]
Tempo, ó tempo (Oh, oh)
Tempo, ó tempo (Oh, oh)
Tempo, ó tempo (Oh, oh)
Tempo, ó tempo (Oh, oh)
Tempo, ó tempo (Oh, oh)
Tempo, ó tempo (Oh, oh)
Tempo, ó tempo (Oh, oh)
Tempo, ó tempo (Oh, oh)

[Verso 1]
Ainda me lembro quando era miúdo
Sem noção da tua existência
Via um pouco de magia em tudo
Era feliz por consequência
E ainda longe de ser um recluso sob a tua penitência
Quando me deram um relógio de pulso
Foi quando roubaste a minha inocência

[Refrão]
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
[Verso 2]
Tudo parecia ser o fim do mundo
Era o mood na adolescência
Andar à velocidade da juventude
E no sentido de urgência
Agora que cheguei ao estado adulto
Estou a ganhar consciência
Que te ter é o meu único luxo
E tudo o resto é só aparência

[Refrão]
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)

[Verso 3]
Eu acho que aprendi a ver o futuro
(Acho que aprendi a ver o futuro)
Pois quando chegar esse fim-de-semana
Sei que vou ter a vida que eu sempre quis
Eu acho que aprendi a ver o futuro
(Acho que aprendi a ver o futuro)
Pois quando chegar esse fim do mês
Eu já sei que vou a ter guita para ser feliz
Já sei que quando chegar o fim d’ano
Vamos renovar todas as nossas preces
E vamos voltar a viver o mesmo dia
Mais trezentas e sessenta e cinco vezes
Já sei que quando chegarmos ao fim
Vamos nos lembrar que só fizemos fezes
Só damos valor àquilo que já não temos
Nasce na ignorância, vive na ignorância
Morre de estupidez (Time)
Eu dei tempo ao tempo, por achar que o tempo
Ia resolver os meus problemas
Mas achar que eu tenho sempre tempo
Tem sido o meu maior problema
Tem sido o teu maior problema
Foi o que disse o tempo quando escrevi este poema
[Refrão]
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)
Dá um tempo ao tempo (Oh, oh)

[Interlúdio]
- Pai hoje eu quero conduzir o carro
- Queres conduzir o quê?
- Conduzir o carro
- Está bem, mas já sabes conduzir?
- Sim
- E quem é que ensinou a conduzir?
- Aaaahm, aprendi sozinho
- Oh, aprendeste sozinho? como assim?
- Aahm, eu aprendi na televisão
- Aaah, ok, então como já viste muitas pessoas a conduzir na televisão, achas que consegues conduzir o carro do pai?
- Sim!
- OK, então vá sobe aqui no colo do pai
- A sério??
- Sim, pronto vá.. Já que sabes conduzir, então agora acelera, diz lá assim: "Acelera carro"
- "Acelera carro, acelera carro, acelera carro"
- Boa, agora vira, agora vira para a direita, força nos braços, força, vira vira, boa, boa, acelera mais um bocadinho, ooh, agora trava, trava, trava, trava, olha a parede, olha parede, olha a parede, trava
- Então não disseste que já sabias conduzir, ai, ai, queres ir
Outra vez? Não, pois, tu ainda és uma criança para conduzir, filho Ainda tens que muito que aprender, mas vá, quando fores mais velho, um homem feito, nesse dia o pai promete que te ensina a conduzir, está bem?
- Está bem
- Sim? Já passou. De certeza que já passou? Olha que eu não sei se já passou, meu chico esperto, já queria conduzir, já queria conduzir, han? Meu bebezão, heheheh