Lucas Santtana
De Coletivo ou de Metrô
Quando eu discuto meu minuto de silêncio é avassalador
Se multiplicado numa rede BBS de computador
Se elevado à milésima potência, vai explodir
Vai virar adubo de outro mundo de onde eu já estou

Posso morrer de amor, posso morrer de amor

Quando eu lhe vejo a simetria do compasso do meu coração
Dispara um clima acelerado e confuso como um arrastão
Não tenha medo pois meu mínimo desejo é lhe roubar um beijo
E te mostrar que por trás desses meus dedos existe uma nação

Posso morrer de amor, vem me ver
Pois sozinho eu sou
Posso morrer de amor, vem me ver
Pois sozinho eu sou

Sou a queda e a conquista
Sou a pobreza da canção
Tome cuidado pra não perder o meu amor de vista
Vou te levar pra passear de coletivo ou de metrô
Vou te abraçar na multidão
Nós somos o presente
Posso morrer de amor

Quando eu discuto meu minuto de silêncio é avassalador
Se multiplicado numa rede Chico Neves de computador
Se elevado à milésima potência, vai explodir
Vai virar adubo de outro mundo de onde eu já estou

Posso morrer de amor, vem me ver
Pois sozinho eu sou
Posso morrer de amor, vem me ver
Pois sozinho eu sou

Sou a queda e a conquista
Sou a pobreza da canção
Tome cuidado pra não perder o meu amor de vista
Vou te levar pra passear de coletivo ou de metrô
Vou te abraçar na multidão
Nós somos o presente
Posso morrer de amor