Cruzo uma auto estrada
Perguntas sem resposta
Feroz velocidade
Que o cérebro transporta
Às vezes tão à beira
De um colapso insano
Frágil é a fronteira
Pequenas contas do tempo
Santa, santa loucura
Santa, santa loucura
Orar à volta de mim
Mal cheirar este mundo
Se calhar já morri
Tão decente e moribundo
Desastres ao acaso
Um silêncio banal
Convite para o outro lado
Paro, caio, dou o sinal
Santa, santa loucura
Santa, santa loucura...
Santa