[Intro: Nauí]
Somos o MOVNI
Somos uma ideia
Somos o grito dos que não tem voz
O sistema tentou exterminar um dos nossos porém não conseguiu
Nós o encontramos, o reestruturamos e o transformamos numa poderosa arma de vingança
[Verso 1]
Somos o vírus do sistema
Que liberta as algemas
Curando as feridas de hematomas e edemas
Desde problemas, esquemas
Nesse tira teima que queima arquivos e dilemas foi firmado o nosso emblema
Elevando o mental e também o espiritual
Raciocínio, atitude, papel e caneta completam o nosso arsenal
Uau! Na guerra entre o bem e o mal
Resgatamos do submundo agentes em potencial
Juntos somos a força que livra os de bem da forca
De um sistema que tacha as pessoas de loucas (loucas)
É preciso mais do que grades pra me fazer cala a boca
Tentaram impedir um dos nossos porém falharam
Outro resistente das armas que disparam
Corporação formada pelo os que eles desamparam
Criamos um ciborgue pra vingar os que batalharam
[Refrão]
Somos agentes da revolução
(Se é que me entende, batendo de frente. É nois! Favela, morrão!)
Sem medo de suas leis ou repressão
(Não desacredita de quem um dia foi vitima, ataca e vira vilão)
Orbital viajante é a corporação
(Sistema tá na mira. Sem “boi” pra vacilão!)
(Vacilão!)
[Hook 2]
Ativando sistema operacional
Equilibrando energias vitais
Iniciando “Projeto Ciborgue”
[Verso 2: Diogo Loko]
"Ouve mais, fala menos" é a lei no mundo dos loucos
Onde a palavra castiga, língua é o chicote do povo
Quantos mais vão se envolver, morrer nos pés do morro?
Vários da pele, que eu sei, querem sobreviver, vencer do jogo
Em momentos de fúria quase que perco a razão
Sou favela e por ela mantenho os pés no chão
Não me corrompo, não me iludo por fama e cifrão
Eu canto a rua e na loucura sigo focado na minha missão
Homem de bem pelo sistema vitimado
Um plano pra lá de eficaz foi executado
Sei que cês pensaram que eu tava aniquilado
Não acredita? Lá das cinzas eu fui resgatado
Em observação no laboratório chamado "rua"
A revolta foi aumentando a cada fase da lua
E assim, neguin, meus sentimentos foram apagados
Atitude, raiva, ódio reprogramados
Meio homem, meio máquina: ciborgue na caminhada
Sem sorriso ou sem lágrima, põe em cheque os mente fraca
Que um dia foi vítima, hoje em dia ataca
Sente a fúria e o peso da levada
Louco na cena não é fã de canalha
Essa missão não vai ser abortada
Instinto periférico põe as cartas na mesa
Espírito maquiavélico agindo com frieza
Se baterem o martelo, a sentença: faca na cabeça
Primeira-dama fica viúva antes que anoiteça
Verdade sem farsa, universo que ataca, o louco que embaça, revolta da massa
Pensamentos livres e mentes aprisionadas
Sob efeito do medo que te dá coragem
A fonte, as loucuras da massa, viagem
Só pisa [?] e a farda, só vi malandragem
Eu tô nesse jogo e não é de passagem
[Refrão]