[Refrão]
Não quero anular meu lado lunar
Estico o dedo ao lado do meu anelar
xtinto cedo ao fado no meu dedilhar
Sigo em alto mar no meu Jurássico Barco
[Verso 1]
Vou tibando vejo a Almirante Reis
Fulminante e deixo o bocejo
Nah degradante e deixo o meu queixo
Ancorar ensonado assim nado à peixe
Assinado o fecho
Da cidade em beijo
Assiduidade invade um texto
Ambiguidade do meu desejo
Patrona da saudade e do meu desleixo
A bala dança a valsa embalsa a dor
Abala avança amansa e dá sabor
Balança em massa alcança o dissabor
Herança passa e traça o diss à noite
Corpos mortos oram estrofes
Sem modos corvos focam doses
Os olhos torpes só são nossos
Só que hoje poses dobram posses
Tae kon do
Dói quando cai kumbu
Sem dó do Pai ´tão contrai voodoo
Nem tento sai tou com raiva do
Movimento tou fly quando a vibe é Lucky Lucke
O Ventura no fruity loops bomba
Tontura dou multis muitos tombam
Censuram cultos e putos sondam
Travessuras duras burros rondam
Que eu trago
O hálito sádico dum gregório puro
Sanatório escuro
Falo com botões
Afogado em sermões d´um Santo António surdo
Bruxo
No pandemónio surge
O pão do demónio alimenta-me em bruto
Alcoólico anónimo
Mudei nome e tudo
Um desenho animado
Como um looney tune
[Refrão]
Não quero anular meu lado lunar
Estico o dedo ao lado do meu anelar
xtinto cedo ao fado no meu dedilhar
Sigo em alto mar no meu Jurássico Barco
Não quero anular meu lado lunar
Estico o dedo ao lado do meu anelar
xtinto cedo ao fado no meu dedilhar
Sigo em alto mar no meu Jurássico Barco
[Verso 2]
Eu vi a morada da morte
A mortalha na morgue embrulhar a minha sorte
E a vida a findar
Vim cá vincar
Que a sina vacina a chacina num lar
Não vim cá ficar
Vim para avisar e visar o virar
Da pagina a par
Da lágrima dádiva meu mendigar
Do medo indagar
Qual o momento que vou mastigar?
Se entro cá dentro ´tão tou-me a estigar
Pull up
Sou bula ´tão tou-me a esticar
Tens peso na coluna que eu tou-te a estivar
É o truque da trupe atropelo beats
Sem rumo a doom tá do belo, bitch
Comum como um cogumelo fico
Esculpido por um Donatello tripo
Tartaruga ninja
Mano a tuga atinge a
Postura cringe e eu não quero saber
Licenciatura viste
Essência pura nisto
Lean púrpura bitch e eu nem quero beber ahah
Encara-me meu caro a mancar a macabra cilada
Que o karma vem dar a
Vendar a minha cara
Matar-me sem arma
Serenata sem data sem nada ceifava a minha alma
Cegava-me a calma
Sentava-se impávido em bala
Que me embala
E eu bato nas pálpebras
Mato-me em palco mas
Batem-me palmas
[Refrão]
Não quero anular meu lado lunar
Estico o dedo ao lado do meu anelar
xtinto cedo ao fado no meu dedilhar
Sigo em alto mar no meu Jurássico Barco
Não quero anular meu lado lunar
Estico o dedo ao lado do meu anelar
xtinto cedo ao fado no meu dedilhar
Sigo em alto mar no meu Jurássico Barco