[Faíska]
Fome, perante a sociedade não causa polêmica
A não ser em grupo de estudo, estuda nas faculdade acadêmica
Arte cênica, cínica, interpreta a mímica
Sua maior pretensão no momento
É ele poder comer e se internar na clínica
Na gula teu instinto de caça ele prova pra si que ja tá preparado
Mas nelas suas contas já cometeu bem mais que 7 pecados
E quantos tavam do lado, chegado, regado é fartura
E corre na hora de trincar com os rango na mistura
Aqui fi não é pula-pula, até o osso do instinto implora
Que eu busque a motivação e o discernimento pra ver se explora
Um lugar pra poder plantar, poder cultivar sem entristecer
Boldo com alface, um pé de pimenta, café e larica pra abastecer
Fazem de tudo pra te convencer, lançando produto pra intoxicar
E o pódio é o pescoço do adversário pra essa fome saciar
E se eu te falar que não vai amaciar, tu vai sentir o efeito na pele
Vai ver o bolso lassiar e ver onde os quesito interfere
É verdade, eu tenho acumulado um excesso de tensão
Já há algum tempo eu me organizo pra invadir a programação
E vai pensando que ta bom, cê não sabe nem da metade
Um vasto campo pra relatar do habitar, conjunto ou cidade
Vou falar na sinceridade distorcer cê pode tenta
Mas a azeitona no prato dos outros sempre parece ser mais suculenta
[Verso 2: Valente]
Chegando a dona gula, irmã da senhora cobiça
Pra buscar o que é seu e mais o que conseguir com a malícia
De abusar!
Sempre querendo mais, nunca ficar com pouco
Quer usufruir do que é seu ja bisoiando o que é dos outros
Ai não!
Prima inveja deu o papo mandou tirat tudo que é dele
Que eu to cansado do mesmo e hoje eu vou querer daquele, lá
Aham! Pegar o quanto eu puder levar isso continua
Enquanto a grama do vizinho for mais verde do que a sua
Nesse país podre, podre, de tantos desiguais
Sou de onde o bagulho é loko e quem pode mais come mais
Podre!
Com os rango descendo podre, os egoísta querendo é
Sabe como é né, vendo não tô com fome e to comendo (óh)
Mente blindada não rende aos desejos, dinheiro não me manipula
Outros manos também teve escolha
E fizeram a sua entre ideologia e gula
Mantenho minha essência pura
Sem ideia de puta, mas mula jamais
Só que se for pra ter, eu também quero meu truta
E quero pelo menos mais
[Refrão]
São vários verme se envolvendo e tão na fome
Se você deixa até se envolve, se envolve
Mas, pra ter esse prato tem que ser sujeito homem
Se não guenta comer não come, não come (irmão)
Malucão tá só bisoiando é o mesmo corre
Vi que essas fita me consome, ganância aqui até escorre
Interfira no que fere
Cuidado! Aqui do pecado se morre
[Verso 3: Faíska]
Hã! Gula
Gula no rap, gula na vida tenta burlar o que lhe foi vetado
Com vários dedos que aponte eu nunca te vi na fila do bom prato
Somativa de peso, faminto estomago ileso
E se gula fosse crime certeza nois taria preso
Bem que o espaço compensa, larica e fumaça densa
Mostrando vários reflexo de um pecado e uma sentença
E não é só desgraça? Pensa! Difícil de acreditar
Com o imposto lá estampado na sua face pra aceitar
Calcular, revoltar e paga! Não dá pra fugir, eles cobra
E o governo não adverte, nois que é a massa de manobra
Faíska e Valente, várias vertente pra resumi
Que tanto problema não afeta quem disso vai se suprir
Realidade sem chantily, dilacero verso esculpi
Tem sano que eu não engoli que ia ser foda pra digerir
Falando de gula a fita é poder comer sem miséria
E se não houver desperdício até ta desculpado, anota
Enzima circula e faz seu trajeto dentro da artéria
E sempre falta pra alguém se você ultrapassar sua cota
[Refrão]
São varios verme se envolvendo e tão na fome
Se você deixa até se envolve, se envolve
Mas, pra ter esse prato tem que ser sujeito homem
Se não guenta comer não come, não come (irmão)
Malucão tá só bisoiando é o mesmo corre
Vi que essas fita me consome, ganância aqui até escorre
Interfira no que fere
Cuidado! Aqui do pecado se morre
[Scratches/Colagem]