[Verso 1: Pirra]
Vivência original nunca foi rolé fictício
Aposto nisso, eu já vi 100 chegando perto também
Geral quer vir pro palco mas no camarim não cabem
Seus lucros das boates não cede a ninguém
Também num tem
E no plural, irmão
Não é no coletivo
No bate-bola em bate-papos formam vínculos e vi que uns são pela saco
Sem arrastar boato
E vi de perto o teto preto, foi um fato
Não vou ficar no vácuo, fim do trato
Cansei de pagar o pato enquanto bancam drinks
Mais de vinte já num to pra brinks
Vide Mart e Goribeatzz
Mais que hits
Cês num acompanham o pique
Cada som é um piripaque mais que chique
Então assina o cheque o meu patrão
Vim de busão faz tempo e colaboro
Rap desinfeta mais que cloro
Mas enquanto comemoram eu enveneno vossos copos pelas bordas ce nem nota mas ta feito
Deram a corda pra me enforcar mas a faca é pro teu peito
Não tem jeito
Vai chorar no leito o luto
E num adianta ficar puto que eu do preju pro impostor que quis se impor só pelo lucro
E ao me opor derrubo todos com bicudos

[Refrão]
Enquanto fomos pacatos, empacotaram mais um
Nessa corrida de ratos, gato vai fazer jejum
Argumentos não são fatos, mentira é tão comum
Enquanto fazemos relatos

Eles pedem
“Uma garrafa de rum”
Sexo e drogas, mais drogas e créditos
“Uma garrafa de rum”
Se vedam , se calam perante problemas concretos
“Uma garrafa de rum”
Preferem se curvar sem indagar
“Uma garrafa de rum”
E mais
“Uma garrafa de rum”

[Verso 2: Ramiro Mart]
Acordo cada dia mais cedo, mais cedo mais cédulas somem
Semeio suor e sangue e colho a busca
De pagar todas as dividas, com virgulas
Metáforas, palavras dignas
Vistas como não tão benigna conduta
Te assusta?
Meu manifesto é sem chandom
Resta quem é fechadão
Goribeatzz doutor fritz do refrão
Te dou motivo e espero ação
Em meio a insígneas
E cataclismas eu quis mais dedicação
Já estendi minha mão , hoje recolhi
Percebi que se eu fizer um rap bom
Ajudo mais que já ajudei
E vi que os lugares mais altos que alcancei
Só dei valor depois que recordei dos degraus que galguei
Geração computador
Códigos binários não me fazem mais do que zeros e uns
Nada é mais assustador
Se o cheque sustou, não vejo mais ninguém no corredor
São loucos e bebuns, sóbrios e caretas
Todos com seu vício cíclico ao redor da dor
Se o papo não tem fim, o que eu quero pra mim é sempre buscar o sim
Mas nunca o sim senhor

[Refrão]
Enquanto fomos pacatos, empacotaram mais um
Nessa corrida de ratos, gato vai fazer jejum
Argumentos não são fatos, mentira é tão comum
Enquanto fazemos relatos

Eles pedem
“Uma garrafa de rum”
Sexo e drogas, mais drogas e créditos
“Uma garrafa de rum”
Se vedam , se calam perante problemas concretos
“Uma garrafa de rum”
Preferem se curvar sem indagar
“Uma garrafa de rum”
E mais
“Uma garrafa de rum”