BK’
Castelos & Ruínas
[Letra de "Castelos & Ruínas"]

[Intro]
Tchiki-tchá-tchá
Tchiki-tchá-tchá (Ahn)
Tchiki-tchá-tchá, tchiki-tchá-tchá
Tchiki-tchá-tchá, ahn

[Verso 1]
Bota a cara, vem que vem, bang-bang, é
O flow já tá no meu esquema tático, rima pesada, então sente o impacto
Pra chegar ao topo sem fazer pacto, tipo corpo fechado, então eu sigo intacto
Dizem pra eu não pensar longe, que já tem um pouco pra cada
Quem responde por mim se eu chegar com pouco lá em casa?
Se não tá comigo não atrasa, vaza
É que a corrida pelo dinheiro não é fácil, quem dá mole toma por dentro da face
Dei meu jeito, tô ileso, se ajoelha e reze vendo a cobrança de perto
Se o gatilho tá no meu porte, eu aperto, não me arrependo
É que esse pedaço de papel não tem culpa, mas
Quando ele tá junto, todo mundo se junta mais
Quando ele tá junto, todos se tornam Judas
Tenho planos pra muito, não explana, ó a escuta, aí
O perfume das notas novas, as pernas e portas que ele abre
Nunca respeitei a burguesia, mas quero que o meu filho tenha o melhor da vida
É que esse pedaço de papel não tem culpa, é estratégia do inimigo pra tu não fazer o teu, ha
Um perdedor não é exemplo pra ninguém, siga meus passos, vou além
Antes de ser vilão, nós cansamos de ser vítimas, então irrite mais
Um homem que só respeita suas iniciais, na correria se esquivando dos policiais
Segui minha diretriz e venci, se a vida tá à minha mercê, merci
Vida doidona, mina doidona, eu prefiro tu em mim do que em si, ahn
[Refrão]
Tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, tô de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
Quero saber o que que o mundo tem pra oferecer, ahn, o que que a vida tem pra oferecer
Tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, tô de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
Quero saber o que que o mundo tem pra oferecer, ahn, o que que a vida tem pra oferecer (Ahn, ahn, BK')

[Verso 2]
Pra chegar ao topo, temos muito que lutar
Que o de cima força pra tu não subir, e o de baixo pra te puxar
Jogo de interesses, poderes, e a poeira que não cabe embaixo dos tapetes
Falso castelo, falso reinado, milhões investido' no teu rosto
Mas vale a pena lembrar que quando o rei morre, o marcado pra morrer assume o posto
E agora que eu botei o pé, não saio mais, quanto mais mergulho, mais afundo, mais me atrai
Já não sei em quem confiar e o meu erro foi confiar
Mas é assim que funciona, o brilho, pessoas cafonas, minas mandadas, gente pidona
Sempre implorando de joelho, respirando por aparelho e nem sabe
Pro justo, a porta se abre
Minha fé é meu chão, minha sabre
Quem sabe é tudo sobre
Vida longa, se pá a imortalidade
Meu mano ficou privado uns dois anos
Sua mãe te visitando uns dois anos
Aquilo ali conserta alguém? Tá brincando
Entrou obedecendo e saiu mandando
Acolhido na ilusão, alguma coisa me incomoda, será que é aqui mesmo que eu deveria estar?
Tudo isso ao meu redor, menor, com qual finalidade? Surto de psicose com surto de realidade
Então ponha numa mesa tudo que te dá prazer, escolha qual dessas coisas irá te matar
Escolha qual delas vai te levantar e te decapitar e você nem perceber
[Refrão]
Tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, tô de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
Quero saber o que que o mundo tem pra oferecer, ahn, o que que a vida tem pra oferecer
Tô de rolé pela minha rua de olho no mundo, tô de rolé pelo meu bairro de olho no mundo
Quero saber o que que o mundo tem pra oferecer, o que que a vida tem pra oferecer

[Saída]
Tô de rolé pela minha rua de olho no bairro, tô de rolé pelo meu mundo de olho na vida
Quero saber o que que a vida tem pra oferecer, han, o que que a rua tem pra oferecer
Tô de rolé de olho no bairro, han, tô de rolé de olho no mundo
Han, quero saber, quero saber, han, bota a cara, vem que vem