VULTO.
Esplanada
[Verso 1: L-Ali]
Flow de esplanada
Cinzeiro na mesa, isqueiro aceso para a sobremesa enrolada
À luz das velas sem cliché
Porquê? Cedi à fé dos indícios da mente alfa
Café sem princípios no sangue alastra
Fico frio: Alaska, o mic ferve
P'ra não veres a ponta do icebergue, eu corto a lasca
Sublimo o corpo pede um copo límpido
Cafeína petrifica em azoto líquido
Proteína muscular e poucos lípidos
Cuspo borras, barras, borras
Quando barra o teu futuro
Vês-te crítico dos [?] estupendo
Depende, deixo as espécies do que farto
Bem dito isto e estupefaciente
Mais que suficiente, se és 2Pac sente
Mas estorvar as mentes captas deste mundo
Com o VULTO no [?] no loop a dar
Um circo a contar o conteúdo amargo
A passar no zapping desta malta, episódio 67
Esta tuga ainda ferve
Brava depois do golpe leve
O XPTO que lata, L-ALI ao lalas ou que mascara
Que está de volta em modo escáfia
Com a postura flácida
Enquanto a rapaziada do banco fala ela só bate lábia
Eu percebo, há que manter a personagem e prestar a homenagem
Ao pequeno homo sapien que não quer crescer
Dó do mesmo homem sabe que não quer perder o tempo
Que cedeu ao seu terreno e vai temendo
Ser mais um comum na vala
Tremendo
Por pensar que o tormento não acaba, depende
Só és alvo se a bala não for a cabala
E o que vale é que o chavalo não quer acabá-la
Por isso acusá-lo nunca servirá de nada
[Outro]
Nada, nada, nada
Quem nada não se afoga