[Verse 1: CJ ]
Me diz , de quem é a culpa?
Talvez de quem me aponta
A sujeira tomou de conta
Igual o crime de ponta a ponta
Eu sei, que em cada canto da cidade...
Existe malicia em quem vive na rua
Realidade nua e crua
Vozes me chamando, cabeça rodando
Visão embaçada, parede riscada, sirene ligada
Segura a pedrada, não paro a levada
Sandalia surrada que aguenta estrada
De noite na praça os verme que embaça
E eu? sem fazer nada
Esculto sermão mais tomei uma decisão
Pensei diferente da multidão
Trilhei um caminho difícil e sozinho
Onde só me deram espinho
A Descoberta que o mundo não presta
Falsidade igual peste se alastra
Por dinheiro familía se mata
Sem preocupação, se esconde em religião
Em busca de seu perdão, em busca de seu perdão...