[Verse 1: Perna]
Não recordo mais de nada
Entra e sai semana
O filme é mudo
Mudo entro e saio o clima
É puro
Mais imperfeita indecisão
Combustão de um em um entre busca
Ofuscada sugestão
Fala, falas vazias, o jogo corrompe
Nada para a corrida dura a vida
Escape é constante
Mente andante
Contudo ainda assim pensante? Não mais..
Ser mudo fugaz
Mudo a traz
Mudo ruim
Mudo voraz
Bondade não mais
Então o que muda...
[Verse 2: Perna]
E logo avivado, bolado, menino aqui tratado como rato
Escória é a solução e tranca pro ritmo alucinado
Freia intensa receita , não tem ceita
Mas o mau criado é cria da sua e minha maldade é luxuria da vossa bondade
Nada, nada, nada
Nada muda, nada passa
Nada em nada, nada traça, nada ameaça.. nada, nada
Nada constante contra a corrente
Mesmo hospício marginal
Mau criado e mudo
Mau criado e mudo
Mau criado e mudo