Cartel MCs
Instinto Selvagem
[Verso 1: Ber MC]
É por instinto
Que eu falo a verdade e não minto
No ataque eu finto, maldade pressinto
No rap eu sou faminto, tenho muita fome
Descarrego ela no microfone
O som me consome, dá no meu nome e também no sobrenome
Tô pronto pra batalha, vô derrubar a muralha
Não sou fã de canalha e não jogo a toalha
Eu não, não fumo palha, minha mente é uma metralha
Vou em busca da medalha e não quero sua migalha
Pra começar, tô nessa pra ganhar
E meu instinto me ensinou sempre chegar e observar
Antes de confiar, desconfiar, não adianta tu falar
Meu instinto é de cachorro eu vejo medo no olhar
Vai tontear, eu tô com a minha matilha
Seguindo a mesma trilha, já caiu na armadilha
O bucha cheira minha virilha, o cão protege a família
Tudubom que maravilha, tipo a máfia da Sicília
[Verso 2: Shadow]
Atmosfera, hoje tinge essa esfera azul anil
Onde o ilegal impera e na real libera
O instinto letal de fera bestial Quimera
Mundo global, era do olho de Tandera
Sua ilusão virtual, Não é fruto da terra
Espere, o contato carnal, Brutal, como um bárbaro
Medieval, duro como tártaro, know how de Maquiavel pra guerra
Persistência, o mar fura pedra
Tantas mil léguas, hei de navegar às cegas
Fraco tem inveja, falso corteja
Minha arte é marcial a qual não faz média
Rude sem sangue real, vou buscar o Santo Graal
De onde eu vim, nego, não há trégua
Físico e mental, embate, não é parcial
Supremo, sem empate, juízo final
[Refrão]
Pronto pra lutar, vou levar como ritual
É preciso ter coragem
Feche os olhos pra enxergar
O mal que está nessa social
O instinto é selvagem
[Verso 3: Ammoeinser]
Ich versuch' Menschen nicht zu verurteilen, für das, was sie sind
Folge nicht nur den Instinkten, ansonsten wäre ich blind
Ich krieg das nich' immer hin, weil ich bin auch nur ein Mensch
Doch ich reflektiere mein Denken, damit ich das erkenn'
Weil es mich sonst so sehr lenkt und meistens nur dazu bringt
In die Dunkelheit zu verschwinden, wo ich dann alleine bin
Und mit all dem was mich beschäftigt dann nicht fertig werden kann
Weil ich niemand' mehr vertraue in mir drinnen entbricht ein Kampf
Die eine Seite will sich öffnen, allen zeigen, was ich denke
Die andere will sich verschließen, denn sie denkt nur an das Ende aller Dinge
Das zerreißt mich, doch ich kämpf' dagegen an
Versuch meine Mitte zu finden — schon mein ganzes Leben lang
Denk ich darüber nach, wie ich als Mensch hier glücklich leben kann
Doch finde einfach keine Antwort, ab und zu macht mich das krank
Der ganze [?] zu versteh'n was vor sich geht
Kann ich nur wenig unternehm' und das geht mir auf den Keks
[Refrão]