Eu quero, mover montanhas
Ter o meu nome na rua onde tu andas
E tu estranhas
Mas na melhor das hipóteses
Eu tenho apenas 25 anos
E posso fazê-lo sem posses nos bolsos
Caminho tipo pé descalço
Nada faz sentido se não forem feitos esforços
Guarda o teu dinheiro
Na boca preenche os espaços
Pode ser que poupes alguns embaraços
Porque tudo o que eu vejo tem o seu cortejo
Não deixo que nada me aleije
Levanto sempre o meu queixo
Porque no meio deste materialismo
Trato prata como lata
Vejo o tempo que você gasta
Eu sou o entusiasta
E nem na música me torcem o braço
Até respondo em tons de gozo
Há tantos cães atrás do mesmo osso
E tantos com mais talento que nunca tiveram uma brecha
Outros que já lançaram mas ainda se nota a graxa
E é no estúdio onde me sinto mais alto
No meu terceiro andar, às vezes penso em dar um salto
Talvez da janela do anonimato
Mas vejo qua a indústria continua a cuspir no próprio prato