[Verso 1: Diomedes Chinaski]
Eu nunca estive em guerra com esse menino fraco
Parasita mimado, cala a boca não enche o saco
Tua carreira é só um marca, eu marco
Vidas, almas, dramas, traumas, sonhos e arco...
Com as consequências, existência nem sempre é um palco
To passando os perrengues, você chorando passando talco
Minha vida é um freehand, eu não decalco
A rua compreende
Tu é só recalque e álcool que faz citar meu nome
Teu rap eu nem saco
Voltei por quem ta na neblina
[?], não enxergam meus cálculos
Nem usando óculos, nem mesmo binóculos
Sou chave até os glóbulos
Família suicídio, neuróticos dos trópicos
Essa é a mãe rua e seus filhos psicóticos
O crime contamina quem tem antibióticos
Voltei pelos reais e não pelos esteriótipos
[Refrão](2x)
E nada pode nos parar
E nada pode nos parar
E nada pode nos parar...!
[Verso 2: Diomedes Chinaski]
E antes de sair boto meu coração no freezer
Não tem tempo pra chorar, nem tempo pra deslizes
É melhor se levantar porque o mundo ta em crise
O meu desmoronou, mas não impediu que eu produzisse
Nunca imaginei ser Hermes que me conduzisse
Ainda tô pra ver um sonho meu que não materialize
Juntos com os amigos de guerra, um paraíso a nossa espera
Bandido até a morte enquanto houver miséria
Por isso até minhas músicas leves são sérias
Meu Deus, ainda quero um céu no mundo da matéria
Fundamental a dor das minhas epopeias
Porque eu não sou Platão pra ta no mundo de ideias
Ja gravei o Réquiem, podem conspirar
Podem até me matar, vocês só não podem me parar
Porque eu to estado de frenesi insano
E tipo Mozart, eu to compondo até sem piano
[Refrão](3x)