Diomedes Chinaski
O Que Não Me Causa a Morte
[Intro: Poema Liricista & Diomedes Chinaski]
Hum, hahaha
Poema Liricista, Diomedes Chinaski
Eu tava com saudade
Brandon Fontes nos beats
A melhor dupla desde Black Alien e Speed
Yeah

[Refrão: Poema Liricista & Diomedes Chinaski]
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte (só) me torna mais forte

[Verso 1: Poema Liricista]
Lancei o meu nome tão alto que quem pensa baixo não me enxerga
O tempo cruel não permite que eu tome decisões incertas
Tenho letra pra uns 10 discos, fora as que tão na reserva
A meta é grana na minha conta e o meu bolso cheio de erva
Eternizo os meus escritos com beats e liricismo
Devoto do ceticismo, protagonizo como Pacino
Me sinto injustiçado com DiCaprio em vários Oscars
Não quero reconhecimento pós-morte que nem Cartola
Cuspo meus raps ferinos viajando igual peregrino
Minha fortuna é meu filho, minha gata e a coleção de Tarantino
Engula suas drogas caras, seu carrão e o cordão de prata
Que eu ostento fumando a maça com os parça cheio de cachaça
Invejosos não sabem o que fazem para ofuscar meu brilho
Na noite até que tentaram, eu fui mais rápido que o gatilho
Meu irmão tomou nas costas, mas graças a Jah tá vivo
Nova chance pra mudar o previsto game destrutivo

[Refrão: Poema Liricista & Diomedes Chinaski]
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte (só) me torna mais forte
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte me torna mais forte
O que não me causa a morte (só) me torna mais forte

[Verso 2: Poema Liricista]
Colecionei derrotas até me tornar invicto
Não desviei da rota, tracei o meu caminho convicto
Faço milagres com o poder dos meus versículos
Publicarei minhas obras em uns quinhentos fascículos
Estudos e pesquisas alimentam a minha mente
Onde o saber é ausente, estou anos luz à frente
Não tenho adversários, porque eles não têm patente
O meu clã é lendário, mas não é maçã nem serpente
No meu primeiro single mostro ao mundo pra que vim
Mudei vidas com as minhas linhas, frustrados só fazem free
É que improviso já não é exercício pra mim
Usos os dois lados do cérebro, avaliei meu QI
Me elevo e sou minúsculo pra quem não sabe voar
Na mente do que não entende, eu nunca saí do lugar
Nesse universo, a minha espécie é singular
Por isso muitos viajam e migram pra estação lunar

[Verso 3: Diomedes Chinaski]
(O Aprendiz)
Eles dobram cem, com 5 gramas, com bandanas de Tupac
A mãe na igreja, o pai na breja e e os irmão na campana do crack
Dois mortos, duas armas, quatro mães, dezesseis avós
Desgraça de vida, vou usar minha voz
Vivi vários ferimentos e passei Mertiolate (Porra!)
Se eu surtar os pensamentos chamem a SWAT
Me fiz um juramento, meu sofrimento é arte
Sou biblioteca em Meca, vocês são uma boate
Mudei o foco, porque morrer não é massa, fera
Massa deve ser passar uma tarde junto à Massafera
Trouxe Poema Liricista, meu comparsa, fera
Um guia ele me trouxe, a gente não é doce, merdas
Tentam me derrubar com tática desprezível
Convidei Tom Cruise, missão impossível