[Refrão x2]
Pois eu já não esqueço as palavras ditadas
Jogadas no nosso castelo
São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo
Eu ainda te amava e gostava sonhava
O futuro já não posso tê-lo (ay)
O futuro já não posso tê-lo (ay)
[Verso 1]
Na minha town todos disseram que eu tinha a diferença e
Esperam que não peça licença e
Rezam que é para ver se eu ainda venço
Mais um round para os que esperam
Por quem espera, quem me dera
Ver-te à espera, tu és a fera
Que eu ando a ver se adormeço
Eu ainda penso, ainda peço
Eu não esqueço, eu confesso
Enlouqueço no teu eco
'Tou vendado, 'tou tão cego
'Tou tentado, 'tou com sede
Enrolado na tua rede
Enforcado no meu terço
Eu confesso
Não imaginas as vezes que eu peço perdão
'Tás à espera que enlouqueça e
Que te peça a mão
Diz me então se 'tou perdido
Ou noutra direção, é como o vidro
Tá partido e não tem reparação
'Tou a vir com pressa porque eu
Peça pela exibição
Pus a conversa como se
Começa pela tua atenção
Para que me aqueça
Pela falta dos homies
Que eu tinha around
Quando faltei à promessa
Pus aquela bitch (down)
[Refrão]
Pois eu já não esqueço as palavras ditadas
Jogadas no nosso castelo
São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo
Eu ainda te amava e gostava sonhava
O futuro já não posso tê-lo (ay)
O futuro já não posso tê-lo (ay)
Pois eu já não esqueço as palavras ditadas
Jogadas no nosso castelo
São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo
Eu ainda te amava e gostava sonhava
O futuro já não posso tê-lo (ay)
O futuro já não posso tê-lo (ay)
[Verso 2]
O olhar sublime convida
Aquilo que o sorriso longo exalta
Mulher por quem homem briga
É mulher por quem homem mata
E não penso olhar para ela é doença
E a recompensa desta crença
É que mais nada compensa
Só eu e ela numa ausência boy
Que outrora imaginei
É feita de inocência em
Zonas que eu já pequei
Então fiquei, vivenciei
A mulher que desabrochou
Uma rosa que ainda murcha
Sempre o sol procurou
Fissura sem fechadura
Não têm cura por mais que tente
Travessura da amargura
Macumba que o diabo vende
Chama que acende
Sinto por dentro a queimar
Ver-te na rua é sentimento
Ver a vida a passar
Palavras leva-as o vento
E as nossas só vi voar
Amor precisa de alimento
E agora só vive de ar
Eu vi vedar
A terra que um dia eu te prometi
Foi posta para alugar
E comprada por outro G
Dela fez um jardim
Para te poder agradar
Mas eu desde cedo vi que sou
O único a duvidar
Da devoção acredita que é pecado
Não há presas para caçar
Porque agora só tenho gado
Não há pressa para casar
Porque agora no tempo vago
Há espera do teu azar
É que um dia a minha sorte vá
E pago a parte
Do arco parto um pedaço
Metade do aro eu pago-te
Que parto e que
Fica em estilhaço
[Refrão x2]
Pois eu já não esqueço as palavras ditadas
Jogadas no nosso castelo
São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo
Eu ainda te amava e gostava sonhava
O futuro já não posso tê-lo (ay)
O futuro já não posso tê-lo (ay)