[Verso 1: Caique]
E todo dia é mais um dia pra provar "pra alguém"
Que o amor nunca pode se tornar " um refém"
Quanto mais o doar mais receberá "também"
Isso é que tem valor não as notas de "100"
Assim eu sigo pelo caminho do bem
Sem fazer mal a ninguém
O meu tempo não tem margem
Não deixo nada em branco, ó, pinto a paisagem
Um pouco mais tremida um pouco mais selvagem
Tô de passagem por aqui
Tentando construir algo que possa emergir
Um dia vou sorrir pra quem me fez chorar
Um dia quero aplaudir quem me vaia
Rancor que eu não posso guardar
Saia daqui, sem guarda quando a chuva cair
Alma lavada quando eu for dormir
Pensando em tudo que vivi até aqui
Se eu já aguentei até agora, mano, nada me fará desistir
Aí, eu vago pelas ruas, vitrines nuas
Prostitutas nas esquinas, já são mais de duas
Noites cores cruas, silêncio cheira falcatrua
Sirene de viatura, singelo o brilho da lua
Paralela a calçada minha sombra flutua
É mutua a relação, ninguém cede, ninguém recua
Tenho a sede de beber na fonte mais pura
E saber que o tempo quase tudo cura, sim
Por fora só a visão de quem passa por mim
Por dentro a emoção de quem ta comigo até o fim
Tem que ter coragem pra dar voos altos
Aqui ninguém atravessa um abismo com pequenos saltos
[Refrão: Bruno Chelles]
Segue em vão enquanto eu sigo a lutar
Vou morrer quando parar de sonhar
Mas me da sua mão pra viver, livre e ser feliz
Com você eu posso mais, vou além
Mas sozinho só encontrei porém, procurei sem achar
[Verso 2: Caique]
E todo dia é mais um dia pra lutar (amém)
Quando se ta sozinho que vem ajudar? (ninguém)
Não deixo pra amanhã o sorriso, a vontade
Só hoje é definitivo, amanhã pode ser tarde
Não adianta eu sonhar com castelos no ar
Isso não é real irmão, sem fantasiar
Dignidade cabeça em pé sem desviar o olhar
Por onde andar, sem desviar o olhar irmão
Muitos vão dizer que você é inferior
Tem que ser tolerante com o malfeitor
Ensina pra ele que o amor ainda é nosso melhor bem
Saio dessa vencedor na ideia sem matar ninguém
Eu sou as pessoas que eu amo, o caminho que eu traço
Eu sou os sonhos que eu tenho, as orações que faço
Eu sou as decepções por que passei
As pessoas que perdi, dificuldades que eu superei
Eu sou as lições que aprendi, amigos que encontrei
Os que estão aqui, e os que sumiram eu nunca mais verei
Sou cada sorriso que dei, lágrima que despejei
Cada palavra que calei pra alguém
Eu sou as músicas que escuto, a emoção que eu sinto
Eu sou a guerra que eu travo, a paz que transmito
Eu sou tudo que deixei pra trás
Tudo aquilo que eu escolhi
Sou cada acerto, cada erro que eu cometi
Eu sou a mão se que estendeu, o braço que não torceu
Não vou descansar até construir o que é meu
Me dedicar, cada tijolo é um degrau pra crescer
Sou como o sol, sumo mas sempre volto pra amanhecer
[Refrão: Bruno Chelles]
Segue em vão enquanto eu sigo a lutar
Vou morrer quando parar de sonhar
Mas me da sua mão pra viver, livre e ser feliz
Com você eu posso mais, vou além
Mas sozinho só encontrei porém, procurei sem achar