Alcione
Meu Ébano
[Alcione]
É!
Você um negão
De tirar o chapéu
Não posso dar mole
Senão você créu!
Me ganha na manha e baubau
Leva meu coração...

É!
Você é um ébano
Lábios de mel
Um príncipe negro
Feito a pincel
É só melanina
Cheirando à paixão...

É!
Será que eu caí
Na sua rede
Ainda não sei!
Sei não!
Mas tô achando
Que já dancei!
Na tentação da sua cor...

Pois é!
Me pego toda hora
Querendo te ver
Olhando pras estrelas
Pensando em você
Negão, eu tô com medo
Que isso seja amor....

Moleque levado
Sabor de pecado
Menino danado
Fiquei balançada
Confesso
Quase perco a fala
Com seu jeito
De me cortejar
(Oi)
Que nem mestre-sala...
(Ai)

Meu preto retinto
Malandro distinto
Será que é instinto
Mas quando te vejo
Enfeito meu beijo
Retoco o batom
A sensualidade
Da raça é um dom
É você, meu ébano
É tudo de bom!...
(É tudo de bom!)

[MV Bill]
É!
Você é uma negona
De tirar a lupa
Se fiz algo de errado
Te peço desculpas
Mas a diva do ébano
É você que canta e encanta
E não deixa o samba morrer

Eu to aqui
Vim pra te aplaudir
Do Maranhão pro mundo inteiro
Primeiro você teve que resistir
Na moral sem sair do tom
Pele preta
Um sorriso largo
Com apelido de marrom

Que vira loba quando o assunto é Mangueira
Muita glória aos 40 de carreira
Embalando o sentimento feminino com doçura
Ta nos versos de estranha loucura
Que faz tremer, balançar
Não tem quem não se emocione
Meu vício é você
Meu cigarro é você, Alcione
Sua história vale mais do que troféu
E pra voce eu tiro o meu chapéu

[Alcione]
É!
Será que eu caí
Na sua rede
Ainda não sei!
Sei não!
Mas tô achando
Que já dancei!
Na tentação da sua cor...

Pois é!
Me pego toda hora
Querendo te ver
Olhando pras estrelas
Pensando em você
[MV Bill]
Eu tô com medo
Que isso seja amor....

[Alcione]
Moleque levado
Sabor de pecado
Menino danado
Fiquei balançada
Confesso
Quase perco a fala
Com seu jeito
De me cortejar
Que nem mestre-sala...

Meu preto retinto
Malandro distinto
Será que é instinto
Mas quando te vejo
Enfeito meu beijo
Retoco o batom
A sensualidade
Da raça é um dom
(É um dom)
É você, meu ébano
É tudo de bom!...
(É tudo de bom!)

Moleque levado
Sabor de pecado
Menino danado
Fiquei balançada
Confesso
Quase perco a fala
Com seu jeito
De me cortejar
Que nem mestre-sala...

Meu preto retinto
Malandro distinto
Será que é instinto
Mas quando te vejo
Enfeito meu beijo
Retoco o batom
A sensualidade
Da raça é um dom
É você, meu ébano
É tudo de bom!...
(É tudo de bom!)