[Verso 1: Djonga e Paulão]
Olhei pro lado
Vi que era vários aliado
Na missão de fazer rima e jogar bosta nos safado
Tá lombrado
Meu quarto decorado
Com cabeça dos peidado
Que meteram a mão no masso
Estapeando os debochado
Que embrasaram na nossa banca
Da um trago no paiol e deixa essas mula manca
Com o peso da mãozada, patricinha fica branca
União mais bem bolada que bandido do metranca
[Verso 2: Djonga e Paulão]
Troca e aplica
Faz virar dinheiro, e não cogita
Que alguém cole do nada e venha atrasar suas fita
Papo reto
Eles pode até tentar
Mas o corpo tá fechado
Os cara não vão suportar
Mas se suporta, mano
Nos só fecha a porta e tamo
Claro tramano outro plano
Vou girar zero de dano
Esses maluco que se foda
Tamo sempre progredindo
Tentando desde moleque
Agora nós que cria o hino
Facada nesses suíno
Lembram José Genoino
Eu tô longe de ser albino
Africano mei latino
Admiro Virgulino
Animo a noite com uns pino
Baionetas preparadas
Pra mostrar que a gente é fino
[Refrão: Djonga & Paulão]
Não adianta me chamar se meu bonde tiver fora
Amor pros das antiga, respeito pros de agora
De Minas pro Brasil, do Brasil pro mundo afora
Amor pros das antiga, respeito pros de agora
Não adianta me chamar se meu bonde tiver fora
Amor pros das antiga, respeito pros de agora
De Minas pro Brasil, do Brasil pro mundo afora
Amor pros das antiga, respeito pros de agora
[Verso 2: Djonga e Paulão]
E esses cara tudo torto
Tão querendo agente morto
Ficam sempre de olho gordo
Vamo caçar esses pela
Mas calma, mano
Deixa o tempo passar que a cerva gela
Um brinde à nossa glória
É o que faz não sobrar sequela
É só se manter atento
Se ficar atinado
Esperar o melhor momento
Não tem como dar errado
Se pegou contigo, me fiz preparado
Nem ligo pros ferro, coração blindado
Os bico observa e têm sempre falhado
Eu grito "pau no cu do Estado"
Tudo na medida, veneno dosado
Pega a visão e não se sinta culpado
Todo ratão deve ser castigado
Muito prazer, Paulo Eduardo
"Prazer" o caralho
Levanto o do meio dedicado aos otário
Chegam pra botar defeito
Eles nem pagam meu salário
Tome cuidado, Paulo
Com o conto do vigário
E se der merda, chefe
Liga nóis, ninguém é páreo
Bastardo atras de glória
Abastados são história
Bandidos tão na memória
Paulão vai ficar na História
É, negão, só caçando vacilão
O fardo é fato
O fato é foda
Rap true, chupa cuzão!