Filipe Sambado
Moda
Não aliso pregas nem rugas da roupa
Coloca-me as vestes na pele que sufoca
Veste-me a dourado o azul da emoção
Quero ir bonito manter a ilusão
Que um pano de chita me tire deste frio
Já tou cheio de roupa mas continuo vazio
Haja um pano de chita que me tire deste frio
Já tou cheio de roupa mas continuo vazio

O mal desta moda é julgar que convém
Andar bem vestido e sofrer por alguém
O mal desta moda é julgar que convém
É julgar que convém

Escolho o casaco, visto as calças
A malha fica-me bem
Corto o cabelo, aparo a barba
E pinto as unhas também
Escolho o casaco, visto as calças
A malha fica-me bem
Corto o cabelo, aparo a barba
E pinto as unhas também
A condição desta pele é saber que ninguém
A sente como eu nem a veste tão bem

O mal desta moda é julgar que convém
Andar bem vestido e sofrer por alguém
O mal desta moda é julgar que convém
É julgar que convém