[Verso 1]
Hi my name is ..., nah, não digo nada
Frustado com a escuridão derramada tipo lava
Noctívago, devíamos ter night vision
Pa´ vermos em branco as chamas da world collision
Branco é cor da paz? De acordo não 'tou, rapaz
Se corro não sou capaz, sou morto pelo capataz
Amor assim não se faz, rumor aqui é mordaz
Fui tonto, sim, mas nasce um corpo rijo no relaxe
Era rapper da praxe, mixtape de weed & hash
Virei rapper voraz, na PROFecia verás
Atrai-te o desconhecido, o garantido é esquecido
E como prometido, o proibido é atrativo
Sempre em sentido onde nem os sonhos chegam
Sei que é fodido guardar tudo - por isso escrevam
Sou um escrivão da lei da minha solidão
Só faço questão que a nossa vida não seja em vão
[Refrão]
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço
[Verso 2]
Querem que eu pestaneje, eu vou queimar a pestana
Elas querem sertanejo, eu faço um poema para a dama
Já não importa se me aleijo, fecho tudo numa semana
Tiram me a pinta de aleixo, que eu falo á toa sem drama
Não é nah nah, falo pela gente suburbana
Não é pela bandana, nem pelo Tony Montana
É pela fuckin mañana, tirar o pips da cama
Tirar o pips da cana, elevarmos a nossa chama
É nóis mana, só noise lá fora
Enoia-me e mói-me forte esta poluição sonora
E se o povo colabora, não é razão pa decora
Musica de plástico, fast music numa hora
McMusic, com descontos de Europoupança
Tracks estupidas, que falam o oposto da poupança
Esbanjam, marmanjos que no fim nem manjam
Sou coxo, manco, eles não se mancam......
[Refrão]
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço
Tudo o que faço não passa de um pedaço
De um grão de areia no hiperespaço
Sou apenas um traço traçado pelo braço
Direito do nosso próprio cansaço