Matar Henrikki Samba
MB-Ensaio sobre a depressão|
Corpos caindo copos se unindo
Todos morrendo e sorrindo
Misturo vodka com tinto
Pra esconder o que eu sinto
O cigarro entre os dedos é
pra esconder o que eu sinto
Eu me mato sorrindo
A gente se mata e sorri nesse pais vagando a noite em busca de paz
Eu tento não olhar pra trás
Mas na frente tem um espelho um pulmão preto, olhos vermelhos
O Figado cansado de trabalhar
A mente castigada pela realidade procurando regenera
No carnaval sem sinceridade me resta fantasiar
Quem sabe consigo sumir com as melancolias
que as poesias não conseguiram expulsar
E quando eu me sinto alto
De repente me caiu num salto
Montanha russa da emoção
É droga da minha cabeça a porra depressão
Leva tudo mas nada sem escudo só falha
No escuro apaga,no outro dia só me resta migalhas
Não posso viver dentro de uma bolha
Me saiu em folhas,o fato que é vida unica
Eu só tenho essa escolha
Me livrar dessas malditas túnicas
E quando eu me deixo levar pela emoção
E tudo que vejo são distopias do mundo real
Se prendendo tanto a razão
Fazendo de tudo pra que a paz seja anormal
Sentado no chão
procurando diferenças entre a razão e a emoção
Conversando com minha garrafa buscando uma solução
fantástica pra problemas tão estáticos
Minha alma presa a esse corpo de plastico
Tudo era pra ser tão pratico
Que se tornou um inferno sarcástico
Paraíso sórdido de seres diabólicos
O tempo passa e a gente amadurece
Mas ainda se perde em caminhos óbvios
O sol nasce mas a farsa continua
E ainda escurece no fundo dos meus olhos