Refrão:
[Caos! Caos! Caos! Caos!]
(Bote pra fuder em todo esse lugar!
Os filhos da puta que eles vão lembrar!)
Verso 1:
Mil Looney Tunes maquiados de NWA
E eu entediado tipo um gordo numa Subway
Vê que meu foda-se é uma causa bem legítima
Vão ver meu pau no topo e ele não cai com Impeachment
Desequilibrado nato, dropo bala, fumo e fodo
E te quebro a garrafa se mexer com meu amigo gordo
Me chame de líder! Ou filho da puta exímio
No meu descontrole cancerígeno MC's na químio
Foda-se o ponteiro, quebro o tempo, vou fazer meu fuso
Tenta me driblar que é marcação sutil à lá Gattuso
Culpa já foi das estrelas, hoje é nossa ninguém nega
Nosso axé não corta nem com queixo grande e faca cega
"Pouco flow", sou minha própria banca e eu me basto
E eu sou "rock and roll", rap trai, mais que o meu padrasto
E essa porra agora é hype, hater, follow, moletom Supreme
Starbucks! Super Bowl, snapgram da Fê Paes Leme
Vai na prefeitura e diz pro Neto, tem nova gestão
Vou riscar do mapa esses rap Friboi, só papelão
Rani trouxe um Kunk, junkie, lombra fina do Capão
Cê quer ver o demônio, me bota no estúdio com uns latão
Groupies emocionam mas não sou "Wannabe"
Tô aceitando "Bocu" e dispensando "Merci"
Porque sem Lorazepam eu nem consigo dormir
Beijo pra minha psicóloga (aquela que eu ****)
Refrão:
[Caos! Caos! Caos! Caos!]
(Bote pra fuder em todo esse lugar!
Os filhos da puta que eles vão lembrar!)
Verso 2:
Poetas no topo, punhetas no tapa
Cês são fãs de herói da Marvel mas fodem sem capa
Babam ovo de MC's que não sacam de música
E rimam feito Chewbacca com Esclerose Múltipla
Me chame pra um feat se cê gosta de ser envergonhado
Ou ter a sensação do que é fazer endoscopia acordado
Pai, levo pecado na mochila, perdoa seu filho
Desafetos são colméias, tiro mel do supercílio
Pane! Pane! Fiz o salmo New School!
Quem quiser minha queda tá brincando de Baleia Azul
Liricismo sórdido, rabisco de uma mão esquerda
Crescida no bairro onde é rotina colecionar perdas
Hoje pau no cu das perdas, danos mudam, viram ganhos
Gasto meu cachê com Bud, puta e macarrão instantâneo
Rubricando a porra do meu sobrenome nos seus olhos
Constrangendo deuses, você pode ver meu portfólio
Poço de petróleo, porra? Lá pra baixo é coisa insana
E essa gurizada, porra, nem saca Mzuri Sana
O Rap é uma escada que cê sobe com a Nazaré Tedesco
Então eu sou desagradável como as cartas do Bradesco
E eu juro que hoje eu nem bebi
Tem doido na arquibancada achando que é MVP
Lembro de cada Caim que quis me ver sucumbir
E nem se eu tiver Alzheimer vou dizer que esqueci
Refrão:
[Caos! Caos! Caos! Caos!]
(Bote pra fuder em todo esse lugar!
Os filhos da puta que eles vão lembrar!)