Erasmo Carlos
A História da Morena Nua Que Abalou as Estruturas do Esplendor do Carnaval
[Letra de "A História da Morena Nua Que Abalou as Estruturas do Esplendor do Carnaval" com Erasmo Carlos]

[Verso 1]
Se desfez dos adereços e se vestiu de nua
Se banhou de purpurina ainda na concentração
Padecer no anonimato despertou os seus desejos
E lotada de alegria se entregou à multidão

[Verso 2]
Não sabia o samba enredo, mas sorrir sabia até de cor
Uma flor recém formada, atrevida, linda e sensual
Sob o olhar dos refletores, sempre doce imaginava
Um imenso baile funk, só que era Carnaval

[Refrão]
Quanto mais a morena funkiava
A galera ensandecida queria mais, muito mais
A morena enlouqueceu a bateria
E a cadência foi ficando pra trás
Mas quanto mais a morena funkiava
A galera ensandecida queria mais, pedia mais
A morena enlouqueceu a bateria
E a cadência foi ficando pra trás

[Verso 3]
Tamborins em desencontro enquanto o surdo atravessava
Foi-se os pontos da escola no quesito de harmonia
Pois até o mestre-sala e a comissão de frente
Se renderam aos pobres passos que a morena introduzia
[Verso 4]
Momentaneamente cega pelos flashes da ilusão
Mais um corpo de passista para a fama debutou
Nem pensou quando falava numa rede de TV
Que foi por causa dela que a escola não ganhou

[Refrão]
Quanto mais a morena funkiava
A galera ensandecida queria mais, muito mais
A morena enlouqueceu a bateria
E a cadência foi ficando pra trás
Mas quanto mais a morena funkiava
A galera ensandecida queria mais, pedia mais
A morena enlouqueceu a bateria
E a cadência foi ficando pra trás