Cacife Clandestino
Marginal Poético
[Citação: Chino]
A cidades bombeia os sonhos
Os sonhos crescem junto com elas
Nas cidades o câncer do mundo cresce
E tudo cresce em proporção
O cinza brilha em tons varias cores
São murros e telas do HIP-HOP que também cresce
Represento a nova geração
Que a cidade viu crescer, e ajudou no crescimento
Os piores momentos, trouxeram aprendizado
Diante dos rios da babylon
Desde Vida loka a Racionais a chip, tempo de arrependimento
Hoje o HIP-HOP cresce e nunca nos deterão
E a revolução começa nas voz das ruas
Poesias as margens eu e Felp, Rio de Janeiro
Terra de todos os malandros
Terra de roda de Samba
Roda de rima e realidade nua e crua
Represento o errejota
Me o MIC que eu me garranto


[Verso 1: Chino]
O impulso é instintivo na session de improviso
Me crucifico, beatifico, me complico, multiplico me
A milhões de outros Chinos, e fico bem mais tranquilo
Ressuscito o sangue de muitos que hoje não podem mais viver
Poesia na artéria, soco atrás da pista, rimador
Sou malandro da madruga, do álcool compositor
Sou tipo do Samba antigo que virou Bossa Nova
Urubu voando baixo em cima da minha cova
Na rua é o eco dos raps corta o pé, chuva na esquina
A lua que brilha o corpo e os corpos das minas linda
Santo forte, corpo fechado cheio de proteção
Sou papo reto, discreto, e nunca falo em vão
Defendo o que acredito a ponto de perde a razão
Então não marca ponto, e nem zoa o nosso plantão
Com Cacife Clandestino, Chino, Felp e Terror
Segura o peso do refrão que o bagulho só começou

[Refrão: Felp, Chino] 3x
Esse é meu estilo, marginal poético
Ritmo frenético, bombardeio de rima
Tipo ataque soviético

[Verso 2: Felp ]
Rima, simétrica, fonética, poética
Rima anticéptica, eclética, poética
Nada de atlética, nem de estética
Muito menos patética
Um MIC que explode
A chance é magnética
Demostrando a técnica na pratica
Engatilho rima como se fosse uma pistola automática
Portática, trágica ou magica
As vezes problemáticas, tipo tabuada
Rima temática, com uma mente suicida
Policias vem, e inseticida
Comedores de vermes por causa da corrupta justiça
Maliciosa, tem que ter, pra não ver
Outro episodio, sigo na fé, munido com os amigos
A bala tá na agulha, vários inimigos
E eu tô pronto pro confronto, sou profissão perigo
Sem artigo, e sem ocorrência
Malandro que engatilha
A inteligencia, levando consciência, sem violência
Mas não jugue pela aparência
Olho por olho, dente por dente é a regra dessa sobrevivência

É isso mermo, literatura marginal
Felp 22 Smith & Wesson da rima
Chino, Oriente, Mano chapa quente
Vários pente na mente


[Refrão: Felp, Chino] 3x
Esse é meu estilo, marginal poético
Ritmo frenético, bombardeio de rima
Tipo ataque soviético

[Citação - Felp]
Diretamente da rua
Campo de extermínio
Sobre a luz da lua
Usando o raciocínio
Agente segue assim
Marginal literatura
Outra viatura?!
Na parede assinatura
Atividade neguim
Que o ódio anda louco
Inicio meio e fim
Chapando o coco
[Citação - Chino]
Nikity City
Botafogo

Um brinde ao futuro
Que nos reserve fartura
Uma garrafa de Champagne
Da mais cara e importada
Muita fé, muita luz na caminhada
4:20 minha hora sagrada