[Letra de "Deus do Furdunço" com BK']

[Verso 1]
A entidade que fazia tu falsificar a identidade
Pra entrar em boates, poder comprar em bares
Você sempre me ouve
Sempre faço tu acreditar que essa vai ser a melhor noite
Que vai ser a última noite, que ela vai te dar hoje
Hmm, se perder essa festa, vai ficar mal
Mesmo amanhã, semana que vem, tendo outra igual, hmm
Aquela voz que te leva pro bar após o trabalho
Mesmo tu cansado pra caralho
No bolso nem um centavo, às vezes até gripado, ei
Só pra ir naquele rolé ruim que tá hypado
Sou a voz que fez você trair sua ex-mina
E falar que era a última vez até aparecer duas, três minas
Sem poder dar os passos, campo minado, olha quantas minas

[Refrão]
Não vai embora agora, fazer o quê em casa?
Ninguém te ama mais que a madrugada
E se o cartão estourar, aproveita enquanto passa
Juro, não vai morrer, essa é a última cerveja
Não vai embora agora, fazer o quê em casa?
Ninguém te ama mais que a madrugada
E se o cartão estourar, aproveita enquanto passa
Juro, não vai morrer, essa é a última cerveja
[Verso 2]
Han, hoje é segunda, o dia não interessa
RJ, pista salgada, mas tem rolé na pedra, han
Nesse clima quente que a gente gela
Tu é religioso, então depois nós vai acapella
No Ximenes umas mina' igual Mariana
Debaixo dos arco', a preta me acertou igual flecha
E já tá clareando e nem o bar tá fechando
Bebê, mas a gente fecha
E taca garrafa, e taca cadeira
E cai na porrada, uns ponto' na cara, alguns na carteira
Ignorou o pardal, afinal
Ela disse que tá pelada e o marido na hora extra (Ei)

[Refrão]
Não vai embora agora, fazer o quê em casa?
Ninguém te ama mais que a madrugada
E se o cartão estourar, aproveita enquanto passa
Juro, não vai morrer, essa é a última cerveja

[Verso 3]
Vem, eu não sou ninguém, eu não sou nada
Eu sou a desculpa que a sua mente dá
Pra realizar suas vontades, seus desejos
E o prazer que você sente de chegar em casa mais tarde
Viva minha irresponsabilidade
Que faz eu ser quem sou e as pessoas me amarem
Por eu pagar rodadas, por eu amar noitadas
E amanhecer em motéis sujos com as roupas amarrotadas
Eu sei que a ressaca vem igual trem na minha mente
Lotado de arrependimentos
Eu nunca entendo, mas é verdade
Chega a noite, eu fico bem, Deus do Furdunço operou mais um milagre (Amém)