Nando Reis
O Vento Noturno do Verão
Numa ladeira que subíamos vindos do primeiro grau pra escorregarmos pro pátio do ginásio
Encaixo as Ravenalas só, nem via os raios que os astros do alto do arco faziam girar seu lapso
Perfeito
Porque eu só vi direito, após vir o defeito eleito pr'uma imagem

Como a coragem que nos traz o soprar do vento noturno do verão
Quando as miragens vieram riscar o núcleo do futuro na palma das mãos
Somos capazes de pensar, mas não deixo de admirar
As rochas que não precisam da respiração

Para ser, pára
Pára sem perceber
Para ver, para ter, para pertencer
Para ser, pára
Pára sem perceber
Para ver, para ter, para pertencer

Numa ladeira que subíamos vindos do primeiro grau pra escorregarmos pro pátio do ginásio
Encaixo as Ravenalas só, nem via os raios que os astros do alto do arco faziam girar seu lapso
Perfeito
Porque eu só vi direito, após vir o defeito eleito pr'uma imagem

Como a coragem que nos traz o soprar do vento noturno do verão
Quando as miragens vieram riscar o núcleo do futuro na palma das mãos
Somos capazes de pensar, mas não deixo de admirar
As rochas que não precisam da respiração