Lessa Gustavo
Sujismundo
Mantenho como principio o
Desejo de ser íntegro
Sombras de muitas imagens
Invertidas, tentando cortar
Minha brisa

Rasguei os planos, que rolam
Por enganos, entre as paredes
Do infinito, andamos, contemplamos
Com muito amor, o sol, e a lua
Agradeça por estar vivo

E a vida continua, tudo parte de
Um inicio, então inicio, o que
Achei que ja estava perdido
Encontrei algo, que jamais havia sentido
E vi que nao era tarde para ser percerbido

Não me intimido comigo, eu sou o
Inferno e o paraíso, ao mesmo tempo
Como isso? é um estrondo te digo
Acostumado a bera do precipicio, esperando
O momento propício

Pra agir, me disseram estranho e esquisito
Ham, acabei aderindo, e sinto um alívio
E vou seguindo, um sujo e imundo, mostrando
Para o mundo, em versos oriundos, que o ofício
Se mantem absoluto

O meu silêncio ainda grita, minha voz não ta
No mudo, eu me acho no escuro, me perco em
Incertezas como todo mundo, mas quem é
Que tem certezas desse mundo ? digo, em questão
De tudo

Surpresas eu recuso, pessoas retrógradas anulo
Sou assim mermo, mente corrompida
Coração puro, leio um livro onde é minha fuga
Dessa cidade obscura, mas eu sumo e volto
Mais pesado

A realidade me mantem acordado, (fuuuuu)
E olhos baixos (ha-ha)