Gigante No Mic
Eleve o Level
[Verso 1: Buneco]
Quantos irmãos que eu já vi padecer na corrida maluca
Da briga na luta do saldo, veloz como um galgo
Mas nem sabe o porquê ou se busca por algo
Eu sinto no peito, fui buscar o meu laudo
E parece que eu acabei de sair de um ringue
Após um confronto mortal numa luta com o Aldo
Foi mal tru, to meio chapado, eu só pensei alto
Você me conhece, isso sempre acontece
Ao me esquivar do estresse dando mais um salto
Vejo a mina de salto, batom e vestido vermelho
Acima do joelho, e na frente um fedelho armado e bolado
Gritando é um assalto , só quer o seu status
Revejam os fatos, leiam os autos, mundão tá doente
Precisa de alta, de que serve o planalto
Anota na ata, porque hoje tá tudo indo muito banal
Tudo pluga no canal, tu engole o veneno de modo anal, putz

[Verso 2: Gigante]
Não me envolvo com quem lencou
Quem paga de puta eu evito com o tempo
Nam Myoho Rengue Kyo!
Um salve pro Buda, medito e não sento
Na viagem esse louco não é lento
Carruagens de Fogo ao relento
Vendo o Oscar de 82 lembro de Elias no Arrebatamento
Eleve-se, se enerve ao rir, então enxergue a si, não negue a ti
Desconserve-se, desconecte, interprete assim
Rebele-se do satélite cuja hélice é a internet free
O disquete eu vi com o fatality o que promete o fim
As máquinas magnetizam o objetivo desses magnata
O escravo sofisticado, domesticado com a tela de plasma
Eleve-se que esta breve o fim não está leve aqui
Percebe-se que prefere o que interferi no ki

[Ponte]
"Porque como escreveu Erasmo no Elogio da Loucura, as vezes é preciso ser louco pra dizer o óbvio"

[Refrão: Gigante]
Eleve-se enquanto é tempo é no alto que é o seu lugar
Se jogue e vá pelo vento até onde o vento soprar
Deixa levar vou me enervar pra me elevar
Quem sobe fica pequeno pra quem não pode voar
Eleve-se é no alto que é seu lugar
Se jogue e vá pelo vento até onde o vento soprar
Deixa levar vou me enervar pra me elevar
Quem sobe fica pequeno pra quem não pode voar

[Verso 3: Eko]
Pra cena burra que atrofia já virou
Um escriba que anota a profecia em papiro
Projétil lírico, insiro nem miro
Viram que viro o Deniro, respiro, giro e atiro
Na Zona Sul quanto custa pra
Tá em Malibu não se assusta ta
Tá tudo cool com duas babás
Diamante azul quero do Mustafá
A nova Inquisição que já te envolve e
Expõe na praça em um clarão não me comove se
Soubesse um terço da equação prova dos nove e
Esquece a religião venha com os OVNIS

[Verso 4: Diomedes Chinaski]
Quem é que vai dizer o que posso ou não posso?
Que culpa tenho se não entendem braggadocios?
Avisa a minha familia, amigos e sócios
Que se num é nosso tudo então é tudo nosso
Tatua essa palavra na tua mente: grande, grande, grande, grande, grande
Teu Presente é o teu presente: corre, corre, corre, corre, corre
No meu filho viverei pra sempre: sangue, sangue, sangue, sangue, sangue
Foda-se as barreiras da tua mente, meus trabalhos tão incríveis
Talvez ainda não seja bem visíveis, mas pelo menos eles não são previsíveis
Minha historia é grandiosa, o numero de views: nada dizem
Importa o que os comparsas vivem
Nossos valores, nossos amores, nossos temores
Nossas dores, nossas armas, nossas flores
Nossos karmas, nossos traumas, nossas magoas, nossos sonhos
Que se foda o que compomos, o importante é o que somos
A simplicidade pode ser grandiosa
A mesquinhez é uma merda contagiosa

[Refrão: Gigante]
Eleve-se enquanto é tempo é no alto que é o seu lugar
Se jogue e vá pelo vento até onde o vento soprar
Deixa levar vou me enervar pra me elevar
Quem sobe fica pequeno pra quem não pode voar
Eleve-se é no alto que é seu lugar
Se jogue e vá pelo vento até onde o vento soprar
Deixa levar vou me enervar pra me elevar
Quem sobe fica pequeno pra quem não pode voar