Gigante No Mic
Mito da Caverna Moderna
[Intro: Cachola]
Eu sei que os mitos escondem a verdade
Na escuridão da modernidade
Dessa caverna confusa de vaidade
Com a luz própria tentando enxergar a verdade

[Verso 1: Cachola]
Dizem que a caverna tem a salvação
Dizem que a caverna é a casa de um dragão
Dizem que tem um tesouro
E ouro em abundância esperando por aqueles que não for bundão
Dizem que é entrada pra outra dimensão
Mas consigo olhar no olho dos irmão
O brilho da ilusão, talvez não contaram a ele
Sobre aquele velho mito da escuridão
Já me chamaram pra lá, eu decidi conhecer
Dizem que tem um dragão, ele que pague pra ver
Falaram dele pra mim, mas de mim pra ele ninguém
É ruim pra ele negão, hoje vai me conhecer
A escuridão que ela tem, vai tentar me escurecer
Essas lanterna pra que?
De olhos fechados eu vejo o que eles não pode vê
Arde os "zoio" dos morcego sangue suga
Com a luz que é do meu ser
Iluminado irmão, cê ta "chei de querer ser
To concentrando energia
Enquanto vocês tão gastando a de vocês no rolê
Vou assistir a a carga dessas pilha enfraquecer
Sua pilha apodrece, sua trilha esmaecer
A luz que tava lá no fim da caverna
Sobrando aos pouco desaparecer
Cê não boto fé no mito negão
Não tinha dragão, no fim a escuridão que engoliu você

[Refrão]
Eu sei que os mitos escondem a verdade
Na escuridão da modernidade
Dessa caverna confusa de vaidade
Com a luz própria tentando enxergar a verdade

[Verso 2: Gigante No Mic]
Dessa vez nao hiberno no foço enxerguei todo elo que é imposto
Anotei no caderno um esboço do que estudei com o martelo oposto
Voltei pós-moderno do esgoto, hoje eu sei que o inverno tá morno
E o rei do inferno tá morto, é a lei do eterno retorno
O que foi antes logo adiante é tudo de novo
Quem não come do mesmo enlatado, tenta falar mas é mudo pro povo
Crepúsculo dos ídolos! Engajado eu fiquei louco
Sois deuses encarnados, enganados por tão pouco
A multidão que segue cega segrega e separa
Na ilusão consegue negar a vida que num encara
Viver é mó mágico vamo então mova-se até o final
Vim ser pré sócratico mano irmão foda-se o ideal
Sobrevivo na baderna, eu vivo e todo vivo sente tudo
Hoje eu fito com a lanterna é o rito e todo rito tem um intuito
Eu vomito na taberna e agito e todo agito é gente junto
Até o mito da caverna é um mito e todo mito mente muito

[Refrão]
Eu sei que os mitos escondem a verdade
Na escuridão da modernidade
Dessa caverna confusa de vaidade
Com a luz própria tentando enxergar a verdade

[Verso 3: Nauí Movni]
Eu fugi daquilo que me assombra
Vacilo escondido na sombra engana a mente quando curte lombra
Eu deixei muitos anseios pra trás
Receios que não quero mais, pois sou do meio do seio da paz
É eu tive a experiência
A dor da vivência, observei a dura violência
Foi um teste de paciência
Precisei viver a verdadeira essência
Foi ae que eu olhei pra dentro, bem no centro
De todo esse monumento
Me deparei com o elemento que alimentava o meu pensamento
Magia além de momento. Fonte de luz, energia e talento
Larguei poltrona, deixei patrão. Eu fiz plantão, me tornei um patrono
Eu li Platão plantado em Plutão, coagido por “plata ou plomo”
Hey foi ae que eu vi. Logo aprendi
Que pra poder seguir, sorrir sem fingir é mais do que existir
Hum tem que entender a didática
Meditar, meditar! Absorver e por em prática
Eu sei que cada caverna limita tua visão
E cada lida da partida da vida envolvida te tira toda vez dessa prisão
Não quero perder a imaginação pois ela é ferramenta da missão