Oddish
Passa
(Refrão)

E quando isso tudo passar
O que cê vai ter pra contar? (Passa...)
Nós somos aqueles que levam o peso do mundo nos ombros
Mas sabem voar... 2x

(Verso 1 – Mobb)

Uma Skol na quarta, tempo cinza
Vivendo cada segundo intensamente, sinta
A energia cósmica, poeira se relacionando
Visões que captamos...
Lógica, empiricamente avaliando propostas
Suavemente detecto intenções opostas
Ao fluxo da vida, pais enterrando os filhos
ET’s dissecados ao invés de ouvidos
Aguçando sentidos somos jovens visionários
Freestyles em nossos relicários
Entre metrôs e ônibus na trilha das onças
E o sorriso da minha preta em casa renova a esperança
Enquanto Álefe descansa e o planeta dança tornando meu rap um mantra
Enquanto... Alimento-me do seu tantra
Planejando férias na França
Um dia quem sabe... Navegar em Veneza fumando um haxixe árabe
(Um dia quem sabe... Navegar em Veneza fumando um haxixe árabe...)

(Refrão)

E quando isso tudo passar
O que cê vai ter pra contar? (Passa...)
Nós somos aqueles que levam o peso do mundo nos ombros
Mas sabem voar... 2x

(Verso 2 – Oddish)

Um abraço no Cydrak 15 dias antes dele levitar
E virar um ponto no céu aceso
E a cidade é uma prova, prédios são blocos de notas
Assinados pelo OBZO
E eu, no mesmo lugar, mas longe daqui
Vendo o quando a vida é linda e a gente despreza
Eu tenho andado de mão dada com a descrença, mas vó
Não me tira da sua reza
Mórbido, meio melancólico, e um nível alcoólico
Dançando no giro do planeta...
Tropecei ao ponto de perder amores
Como guitarristas bêbados perdem palhetas...
Mas eu sei que cê lembra do que eu prometi
Lembra que eu não morro sem o mundo me ouvir?
E é claro que eu me importo com o saldo
Mas não vou prostituir minhas certezas pra ter respaldo
Moro onde os deuses não vem
Onde as serpentes amam, e os demônios também
Pernambués meu bairro...
Acende a luz do carro...
E vê onde estaciona!
Essa porra não é Barcelona!