[Verso 1: Menestrel]
Um dos primeiros concorrente a ganhar caneta de ouro
Se ganho, derreto o troféu e pago mais dívida
Se a bala mira o Menestrel joga de esquiva
Que ando muito altruísta pra cantar música em coro
Fi' da polícia, com o beck no bolso da blusa
Cola no evento de lança pra ouvir minha música
Caneta torce pra me ver dentro da bura
Mas se ver no dia-a-dia troca de lado na rua
Não fode, não fode nego, no foco
Perdoa o erro, no gueto ta o talento do exemplo
Se faz desejo em janeiro vira suspeito
Promessa safada, promessa maldita puta promessa sem jeito
Vira passa, virei lenda
Que sou o vento que apaga a lamparina
Vida paca', tá muito frio
BSB, 40 graus, um cemitério a céu aberto

[Refrão]
Tô pedindo paz mas sou de guerra
Querem me acertar mas só me erra
O poder da fala tá na voz
O céu desaba sobre nós
Tô pedindo paz mas sou de guerra
Querem me acertar mas só me erra
O poder da fala tá na voz
O céu desaba sobre nós
[Verso 2: Froid]
Eles falam, falam, falam
Eu não vim pra brilhar eu sou o clarão
Sem ter rabo preso eu sou um calango
Pelo menos eu comprei meu próprio carango
Me botaram em check em pleno telão
Preso dentro de uma tela
Esse Froid é mesmo um fela
Eu não uso rima velha
Não cita meu nome pela
Eu tenho uma estaca mas eu deixo escondida
Querem bagatela mas eu mato vampiro
Não me vejo nela no reflexo do vidro
Questiono a existência da sua voz no ouvido
'Cê não sabe de onde eu vim, de onde 'cê não tava
Quando eu tava na minha mente em pleno conflito
Eu não sou seu amigo

[Verso 3: Dalsin]
Quem desce louco num Sonata branco
10g no porta-luva, eles querem o ouro branco
Eu quero a verde, o respeito que não tem no banco
Sem precisar sacar o cromo debaixo do banco
Eu não sou rockstar ou mega star
Eu sou um rua star, peita branca e AllStar
Considerado o cara pra elas
Dizem que os outros caras são felas
Dono do rap que põe elas pra cima
Meus mano diz eu sou o cofre da firma
Incompreendido e caro igual gasolina
Vizinho dizem: "Deve ser cocaína"
[Saída]
Tô pedindo paz mas sou de guerra