[Verso 1: Jean Tassy]
Em madrugadas
Há desfiguração
Humanidade está lacrada
Num pote de maldição
Difusão mental
Vi sete cabeças
Andando nas mesas
Contando uma verdade só
Quem foi que pôs a pólvora
Na mão do homem?
Quem foi que pôs a bíblia
Na mente do homem?
Não sou capaz de saber
Mas sou capaz de sentir
Tenho quase certeza
Que isso fez parte de mim
Senti perfumes diferenciados
Deitei na rede que não para
E fui
Arremessado pro outro lado
Cólicas mentais
Minha mente por um fio
Oscilações naturais
Me voltando ao equilibrium
Entendo do perigo sim
Tudo que estica longe
Volta com mais força
Ocasionando o fim
[Verso 2: Froid ]
Homens maus com o mão no mouse, compartilha o caos
Eu pensando em frase pra pedir a paz, tu pedindo o pause
Só queria um Escort, ser o Tony Stark
Aprender com os para-choque e morar em Marte
Uma hora isso acaba, fala pra essas vagaba
Nóis pros cana é mamata, quem no meio da madrugada vagava
Não me chupa com essa boca farpada
Minha cabeça quer agir, meu corpo não "far" nada
Sex appeal, pimp, cafetão
Ela te acertou, pique travessão
Dentro de um chevetão
Milf ouvindo Jimmy Cliff, tipo rabecão
Um homem livre como Django Livre, "Jão ValDeJean"
Oh, really?
[Verso 3: LKS]
Natural como Brown, penso mal, coisa e tal
Só queria crescer sem vaidade
A verdade: a cidade é cinzenta, violenta
Se alimenta de inveja e cobiça e mundo segregado
Apaixonado por versos de outro mundo
Moldado por justiça, amor, ódio, lado a lado
Presente passado, me diz chegado
Qual é seu lado ?
Um anjo no pecado ou um demônio injustiçado ?
[Verso 4: Don]
Laboratório, sentimento em frasco
O universo é justo, poupe de fiasco
Hoje o seu filtro tem que sair do casco
Sinto sim mais vivo então façamos atos
E eu tô ligado nesse fio, a dor
E me lembro bem do trauma e o calafrio
Vi o meu vazio, de canto o meu amor
Pássaros largados beira o meio fio