[Verso 1: Jean Tassy]
Quando a alma está querendo desconectar
Uma parte de mim
Luta por mim
Joga por mim
Momento que a memória escapa da gaveta
Quem encosta na janela
Não enxerga o fim
Pode andar meio nublado por aqui
Ao mesmo tempo
Sei que meu sol não é daqui
Eu me deitei com a insônia na minha cama
Por não saber que o meu sonho
Também pode me enganar
Não vim remar por seus discípulos
Não me baseio em círculos
Quadrados são mais fáceis de encaixar
Variações de pensamentos
Não é porque fiz com quadrado
Que minha alma não possa mais circular
[Verso 2: PG]
E é num piscar de olhos que eu viajo além
Dimensões paralelas e 3 delas me fazem refém
Mas eu To bem já tomei um café pra aliviar o sono
Me privando de sair fora voando desse domo
Não sei se temos dono
O que guia é a consciência
Caminho livre, preso dentro da minha própria decência
E a decadência do ser humano é achar que é dominante
Vivemos num equilíbrio e a morte é uma constante
Cada dia que passa, cada folha seca que cai
Efeito borboleta causando caos onde tem paz
E cê quer mais ?
Estamos enlouquecendo
A melhor forma de morrer é dormindo e a melhor forma de dormir é morrendo