Jean Tassy
Castelo de Papel
[Verso 1: Menestrel]
É no meio dos bambas, sambas pique de varandas
Articulando as artes ainda escrevo com a mão santa
Finalizando famas dançando com a minha dama
Pra quem vive parado deixa o seu sonho na cama
Na "velô" sagaz quem mais vai querer me dizer
Que quer fazer foder pra vim acontecer
Corri, fundi sumi pra bem longe daqui
Distante do Infinito é pra onde deverei ir
Fumando e furtando inspirações do mundo
Um filtro dos desejos que filtra cada segundo
Fornico com a minha arte aparecer faz parte
Pelo presente enviado a sociedade escarlate
Entre raps e becks entre bases e bazes
Não fique com medo come on my baby
Sei que quer ser a minha "leide" se pá tá meio crazy
Pois o sol que aquece agora amanhã te deixa com sede
Flexibilizo unido e separado
Protagonizo a história de um final mal terminado
Fonte de propina amante do poder
Ontem eu virei o que eu não deveria ser
[Refrão: Sabrina e Jean Tassy]
Mais eu tentei mudar
O que eu pude fazer
Se você não me quis
Feliz assim assim assim
Eu quero um dia só pra mim
Vamos ver acontecer
Dias virando mortes das fases de sorte
E sem nem lembrar do fim
[Verso 2: Jean Tassy]
Nesse palácio de sorrisos amarelos erguidos por ministérios
Clones de caracteres não me caracterizaram
Atento ao faro cem por hora no meu carro
Conexão de caranguejo de barro
A tempestade virá pra cá
Não vou fingir além de que mentir pra si
É se confortar com a bagagem
Tudo que explode te ocasiona ser criador de verdades
Desvendando enigmas inexplorados
Para um lado sem tom de bom
A subida será clave melodia a corda
Poesia o suicídio finalizando mais um demônio
O propósito mais lógico
Será concretizado depois de decifrar o código
Sólidos virando líquidos com a acústica mais cínica
Composição de leigos só se baseando em mímicas
[Refrão: Sabrina e Jean Tassy]
Mais eu tentei mudar
O que eu pude fazer
Se você não me quis
Feliz assim assim assim
Eu quero um dia só pra mim
Vamos ver acontecer
Dias virando mortes das fases de sorte
E sem nem lembrar do fim