Jean Tassy
Com a Cura e o Caos
[Verso 1: LKS]
Foda que a mente sempre foi abusada
Vivo o que eu vivo, só aumenta o valor
Se almeja tudo, então me deseje nada
Briga com o ego enquanto eu brinco de amor
Eu te contei e cê lembrou daquilo
Eu fiz aquilo e te contei no outro dia
Revelei segredo, pode contar comigo
O peito enche e a cabeça fica vazia
Liga reclamando, fala mal, então tá tudo bem
Diz que não me ama, fala bem, então tá tudo mal
Difícil é que esse vício hoje em dia é o que me faz bem
Foda é que esse vício hoje em dia é o que me faz mal
[Verso 2: PJ]
Pensamento é o instrumento do artista
Pestanas são métricas; palavras, notas
Acordes são rimas que eu faço em cima de qualquer batida
Não vim pra matar
O novo com palavras antigas
Nomenclaturas não cabem o que significam
Melhor se questionar de novo
Se sentir uma parte do todo
Invocar sua alma no mundo dos loucos
Entenda que todo concreto é limitado por si mesmo
A vida por si perambula nos ciclos criados de seus devaneios
Tgtey é assim, my brow
SOS é só Psycho
Vagabundo enche o copo sempre atento à rota
Observando cada detalhe no foco máximo
O tempo aqui não esperou
Veja como o mundo girou
Escolhas refletem o que só você conseguirá ver de você mesmo
[Verso 3: Don]
Cubro minha lucidez em forma de sinais
Vivo nessa fluidez, mei' confusa, mas vai
Tão solúvel é a falsa paz que dizem por aí
Gira o mundo e a clareza só esclarece
Queria poder te ver
Tô tentando o dobro, agora vejo mais
Prazer aqui tem que ter
Trabalhar no rap e nunca depender de ninguém
O rap me alertou da inveja
E a vida tem me dado cerveja, hein
Eu vi que o verme quer minha queda
Mas eu levantei de três já
Cubro minha lucidez em forma de sinais
Vivo nessa fluidez, mei' confusa, mas vai
Tão solúvel é a falsa paz que dizem por aí
Gira o mundo e a clareza só esclarece
[Verso 4: Jean Tassy]
Se não tiver bom
Espera que o frio vai passar
Vai passar, vai
Não, não
Por quanto tempo a gente não levava um papo tão levado pra parar na porta do motel
E tu querendo me despir
Sussurrou no pelo não, não, não, não
Baby, não vai acontecer de novo, não
Tenho que começar a valorizar minha função
Tenho um pivete chamado r-a-p
São canções, n***a
Que nem sei o nome, n***a
Que têm o poder de conseguir me livrar
Ai, se eu soubesse onde compra a mira certa
Pra atirar no errado, pra poder só acertar
São canções, n***a
Que nem sei o nome, n***a
Que têm o poder de conseguir me livrar
Ai, se eu soubesse onde compra a mira certa
Pra atirar no errado, pra poder só acertar
[Verso 5: Dimomô]
Vou escrever pela minha vida inteira
Deixa a caixa bater
E a cada passo pra uma vida inteira
É pra nós ficar bem
Acendo um tabaco à noite
Vou pensar naquilo que não só pros meus olhos
É invisível, mas não é, é, é
Será que é? E o que será?
Decifrar o que eu sinto e o que eu penso
E te fazer sentir quando ouvir meu cantar
Eu sinto que dentro de nós tem uma força universal
A cultura negra que expande cabe qualquer cor
É expressão universal
Imagina nós de rolê na Califórnia
Foda-se, vamo fuder
A carne é foda
Vamo até o amanhecer
Yeah, motherfucker
É um teste pra mim, pra você
Tô calmo, bora