[Refrão: Don]
Vendem, mas em pensam em prol
Que a dualidade é um mecanismo que prende
Quanto mais souber, é o que temem
Podem se acostumar
Com os vagabundo a frente
E abrindo elos da mente
[Verso 1: Jean Tassy]
Mais um dia virado com o olho de persiana
Todo desarrumado e ela de Dolce & Gabbana
Vagabundo, vagabundou, não tô a toa
Tira esse zói torto de mim, colei com Doug e tô de boa
Um gole de cerveja pra mantar rancor
Nem toda letra é papo reto doutor
Não sou um padre e nem sou professor
As vezes gosto de falar de como se engana a dor
Tem dia que acordo pra rir dessa porra
Porque se fosse pra chorar nem tava aqui
A mente é como balança de escolhas
Testando o tanto que tu aguenta mentir
[Verso 2: LKS]
Eu vim viver verdade e não sonhar mentira
Eu sim cuspi maldade, alimentei traíra
Nós somos honestidade, por isso a ira
Vamos treinar caráter, paga 10 aspira
Como é fácil conspirar comigo
Lóki boy com long neck fica em choque
Cash não compra respeito
Cobra rasteja brother e morre na paulada, cara
Então faz as conta chefe
Quero as bolada em dólar, massa
No começo, eu visava o que não tinha
Hoje, eu já tenho tudo que preciso disso
Quantos escutam, mas não ouvem isso?
Me julgam e torcem pelo meu pescoço, moço
[Refrão: Don]
Vendem, mas em pensam em prol
Que a dualidade é um mecanismo que prende
Quanto mais souber, é o que temem
Podem se acostumar
Com os vagabundo a frente
E abrindo elos da mente
[Verso 3: PJ]
Poesia é lembrete
A chama que acente
Um louco consciente
Uns contra-pesos pra dualidade
Eleve sua mente
Reflita o que sente
Pondere o espírito
E conheça sua outra metade
O cérebro guarda e esconde seus poderes
Sua sede só acabará quando encontrar seu próprio eu
E mesmo que só dê ouvidos a suas paredes
Não puxe seu próprio tapete com medo do próprio eu
Enfrente sua sorte, molde seu caminho
Passaportes são seus pensamentos que induzem a via do outro destino
Me diz quem nunca quis mais que um trocado pra viver
Queima essa Babilônia se não o queimado é você
[Verso 4: Dimomo]
Foda-se a cor da tua pele
Se tu pode sentir o que eu sinto embaixo da pele
Confesso que é de arrepiar a pele
Vim de onde ser humilde é virtude, no rap é lei
Daqui de onde eles não podem me alcançar no radar
O mundo gira, quem vacila roda
E é sem vacilo, sem furo, não tenho medo
Vi um negro tirando um branco, porque o branco não era negro
Pois segregando nunca se conseguiu paz
Pra sentir não importa a cor, pros sentidos somos iguais
Fico pensando se o branco se unir com o negro
E o negro se unir com branco, porque juntos somos mais
[Refrão: Don]
Vendem, mas em pensam em prol
Que a dualidade é um mecanismo que prende
Quanto mais souber, é o que temem
Podem se acostumar
Com os vagabundo a frente
E abrindo elos da mente