Jean Tassy
Terceira Guerra
[Verso 1: PJ]

Moro num mundo onde a tentação são dispositivos eletrônicos, Seres cômicos controlados por pseudônimos, conspiração ''Jah''
Passamos da teoria nos anônimos
Portando aparelhos psicotrônicos, manuseiam nossa espécie com meros motivos irônicos
Homem luz principados babilônicos dicotômicos do sentido ''cosmo-harmônico'' sucumbindo a essência de ambos cromossômicos
Vivo com átomos atados no quadro da alquimia
Sanidez projeto a loucura criando minha lisergia, na minha vez, transmito o amor do jeito que eu sempre queria montando meu abstrato para que vire poesia

[Verso 2: Jean Tassy]
Seraá que o ser humano é descartável rezo todo dia para que sejamos um lixo reciclável, sinto que tá perto da limpeza olhos escutarão de nada tínhamos certeza, líderes de uma cadeia alimentar digna, corpo ridiculamente fraco de mente maligna, Sanidade quântica, única platônica vivendo de forma mecânica Nessa porra aqui ta tudo vivendo ao contrário
Espero que o termino da água passe da era de aquário, enquanto a água se mantem intacta
Pacto calo do cacto dentro de uma caixa compacta, momentos olho pro futuro as vezes não, sim ta dentro de mim mas vejo muito mais não do que sim
De alma aberta sem ego aqui no papo reto somos um ímã abstrato vivendo num ser concreto

[Verso 3: Don]
Lirico naves aonde pouco, cínico na roda de todos, empírico na margem do fogo, mítico na hora do jogo, o ponteiro ta girando.. Quem é que está se impondo?
Sintonize no canal que não é permitido ver com o globo ocular, ocultar informações, situações, frequências tão fortes que te faz surtar em meio a tantas ambições
Perigo eminente tornado lucrado pecado tangente de seres escravos presos em correstes, paralisado vive a normalidade pacata de vida da desigualdade portando armamento projeto antigo antigo gente..
Ouvintes meros seres surgidos esdrúxulos bando de escrúpulos um tanto complexos, carapuça sem currículo
O mundo é um espelho
Cê quer ser apenas mais um reflexo?

[Ponte: Todos]
No campo de guerra, uma bike torcida
No campo de guerra, uma criança esquecida
No campo de guerra, uma mina escondida
No campo de guerra, varias vidas perdidas
No campo de guerra, um soldado iludido
No campo de guerra, 18 já serve
No campo de guerra, a bandeira se ergue
No campo de guerra, um mundo perdido

[Verso 4: LKS]
Esquecidos ficamos enquanto crescemos treinados para não ter medo dos medos que temos, vivemos por instinto com uma dose de vinho tinto indo a beira da margem do rio sim, não foi um sonho, me arrepio tapete vermelho de sangue corpos estirados em meio a bang-bang sobreviventes soldado deixo mãe mulher filho cuidado lutou matou méritos ficam com os presidentes e chefes do estado

[Verso 5: Dimomô]
22 2015 Brasília, vejo a população se comportando igual formiga vegetação vista de cima, não é difícil identificar essa imensa ferida, pacientes passivos, infectados pelo vírus aplicado no aplicativo um tiro de estupidez acerta o coração do mundo, o efeito borboleta em um milésimo de segundo, na letra passo uma fase que nunca foi passada antes a ferida machucada gases sem cicatrizante, eu vendo a fita, pensando mais a frente, o desce e sobe se desce pra fazer diferente, só que eles não pensão em reverter, só querem ter, mas sem rever já não repensam compensa ET's missionários tentando subverter só vai sobrar quem sabe sobre ou quem soube sobreviver!