Jean Tassy
Dia 23
[Verso 1: PJ]
Dois dois
Deu o dia 22 acordei abençoado
Joguei um fut de quebra pra ficar sossegado
Voltei, [?] corporalizei uns traços
Mandei um abraço pros braços [?] desabafo
Vesti a berma, a chinela
Brotei no 102, bolei minha erva, catei as moedas [?]
Colei com os meninos [?]
Pro brow que fazia seus 19
O portal [?]ficou a intenção jogada pelos óvnis
O LKS com a rima principal que magnetizou todos
Concretizando essa hipótese
Os maluco correndo no corre transmitindo informação
Que sempre trabalhei mais que qualquer riqueza de cofre
Como somos cromossomos pacientes da Terra
Somos donos de ambos pontos cruciais da esfera
Seres impacientes nessa dimensão se distraem muito com a guerra
Quem tem seda quem tempera tô com kank falta o racha que o imperial impera
Vagabundo se interna nos versos classe alta
TGT que reina no reino celestial

[Verso 2: Jean Tassy]
Foi um papo concreto passado por uma boca gigante
Fotografou um instante da memória que vivo tá numa estante mental
Rebobinei toda essa fita o rap é foda não desista
5 pontos criaram um ponto de vista
Foi aí que decidi jogar tudo pro caralho
Assinei meu nome no marca passo do calendário
Bola no barraco vagabundo
Eu peguei recanto no Riacho Fundo, é meu recanto mais profundo
Nos acréscimos, 5 mil milésimos
Foi um momento marcado compactuado no espaço grafado por cores
Metade, um décimo, péssimo, ao olhar cinza do sistema
Sem problema, joga o rema a gente rema estratagema
Tu acha que eu desistiria?
Depois de ceder poesia
A alma só se liberta quando o físico se esvazia

[Verso 3: Don]
Sentimento lá no fundo
Correndo a rente das margens de um conjunto
Tava a mercê de tudo
Aí o LKS me chamou aí conheci mais três vagabundo
Ah, nem pensei não hesitei
Tinha até desacreditado do meu futuro
Eram outras distrações, concepções, distorções da minha própria realidade
Rap na minha mente foi tipo um furto
Mas sempre soube o que era humildade
Sempre tive capacidade
Fui atrás do meu próprio lucro
E vi que a ideia tava em cima do muro
Fato passado movendo bem a folha do moinho
Que disse que eu tô sozinho
Mas sempre a lição realizada de uma missão desejada te ajudará no seu novo caminho
Em cada situação em que me encontrava
Eu me balançava sabendo que existe um motivo
Preparado e machucado com a flecha lançada
Mas pela primeira vez me senti vivo
O rap na minha veia tá ativo mano
Eu sou a resistência em pessoa, mano [?]
Tem que ser uma pomba
São muitos, não adianta ser só um [?]
Tenho aula todo dia pra aprender a aprender
Faço o que penso pra poder desenvolver
Tô pouco preocupado com as merdas que vai dizer
Jornada sem estrela de outra galáxia
[?] Disparando na rima do mensageiro que se propaga
Não se apaga a pureza da vida que vem é do nada, é do nada
Guerreiro de pé, do éter
Tu joga a toalha, o peso que esmaga
Hip hop [?]

[Ponte]
Tô aqui na de sobreviver
Sei o que digo, o que vou dizer
Pelo lado contrário
Isso aqui é TGT
Um salve pro [?]
Sabedoria por reunir o sábio

[Verso 4: Dimomô]

O livre arbítrio do meu pensamento eu mesmo quem escolho
De rolê na norte a noite vou descer lá pela [?]
Coisa mais fácil, por favor moço, mais um pedaço
Mesmo no osso, tá gostosaço
Do nado o braço me chama
Ouço esboço do [?]
Um sonho de criança
Fazer um rap de peso
Ele falou “Ei Dimomô, eu já falei com os quatro manos”
Eu respondi: “Demorô, nós cantando em outro plano”
Não tem como parar mesmo com futuro incerto
Não dá pra comparar com o caminho mais perto
Pela fita ou afeto sem deixar o mal afetar
É agir pelo certo, ou rasteja pra tropeçar
A tropa bota fé na fé, fih
Seja como for
Vamos seguir de pé, tô armado de amor
Valeu quem valorizou
Sempre dei mó valor
Jean, PJ, LKS, Don e Dimomô
Atravessando a cidade Sobral pro Riacho Fundo
Responsabilidade, sonho de vagabundo
Persistir é chegar junto
Insistir é ir a fundo
Assistir é ficar nulo
Resistir é sonhar junto
Um ano de vivências que foram sonorizadas
5 manos e frequências que foram conectadas
Uma luz dentro de cada 5 vidas dedicadas
O jogo e tudo ou nada e eu só sei
Que cinco braços formam o corpo
Enquanto os porco vai além
Se o corpo tem cinco braços ele pode ser um alien

[Verso 5: LKS]
Chamei os moleque no dia do meu aniversario
Pra gente fazer o rap de igreja o mic de confessionário
Um beck [?]
Ela falou degusto
Eu degustei com mais quatro maluco
Foi nessa que fui beber com Adão
Não sabia que os parceiro iam virar os meu mano
E cada um deles seria um irmão
Onde se brinca, se discute, trabalha e é profissão
Onde se bebe, se fuma
Quando é sério, é serio
Rapaz não fez ver você, irmão, [?]
Veio o Adão que virou Don Tek
Chegou Jean, depois PJ [?]
Outro presente me deixou idiota
Bora manda um free fazer umas rima bela
Coliga com Dimomô que rima fazendo umas paralela
É massa demais ver os irmãos contente
Ver a cara do Jean dando umas rasgada de sempre
Tinha que ser assim não podia ser diferente
E o Adão que é o mais doidão ainda é o mais experiente
Só que é cinco maluco por uma mesma causa
De fazer o som que é a lei
Bora pro Riacho não pode ter pausa eu sei
Só que o trânsito tá parado, engarrafado
PJ no acostamento a mil por hora num [?]
Só vamos seguindo em sintonia
Aí PJ somos da mesma família
Sua mãe, a tia, virou minha tia
De fora pego bonde com o Dentinho no rumo de Sobradinha só dar partida
Desde molequinho jogando golzinho
Ganhei muito presente só que o TheGust é o melhor da minha vida