Jean Tassy
Discípulos da Ginga
[Verso 1: PJ]
Aprenda primeiro a viver na ilha
Para viajar o continente
Viva os poetas viva os que vivem pelo presente
Gente da gente é frequente na frequência
Que pertence ao divergente
O amor está por todos
Mas nem todos estão pelo amor
Por isso canto ele em qualquer lugar que eu for
Samba no pé
Oohyayai
Samba no pé
Ohyoyoi
O canto encanta a alma
Feche os olhos deixa o coração dizer pra onde é que eu vou
[Verso 2: Jean Tassy]
Furei meu dedo com um cacto
Que em mostrou o que a gente capta
Muito mais que adepto
O cálculo de se passar na frente é mito
A rataria querendo se infiltrar
E eu magnetizando filtro
Só vim pra passar o bem
Não vim pra sujar ninguém
Da negativa não me tornarei refém
Engravidei da própria mente
Quando transcrevo d alma
A fauna me conecta novamente
Asna abriu portal vibracional
Introspectivamente hexagonal
[Verso 3: Don]
Alá samba aumenta o volume dessa porra
Porque eu sei que vão me ouvir
Necessário nos lutarmos e existir
Não portamos chaves de todas as portas
Só formamos frases de diversas formas
Aquela que gratifico
Sequelas que admito
Independente somos independente de normas
O que quer pra sua vida
Você sabe o valor do prêmio
Entendi que esse prêmio é darmos valor a vida
Necessário nos lutarmos e resistir
[Verso 4: LKS]
Sonhador
Viajando onde eu sonho
Eu suponho, uma rima uma letra em pauta
A falta com a barreira alta
Junta os malucos, TGT na gaveta
Assalta a mente
Tem tempo pra curtir
Por que os vivo estão mortos e os vivos mortos por aqui
Do lado de cá ser o que eu eu sou
Do lado de cá nem sei como que tá
Gosto de ganja e licor
Motivos pra sonhar
Uma rede, ser avô
Paz pra relaxar e com a mais bela fazer amor
Mó Good, My God, um salve pro Froid
Meu hobby, que é rude
Então rode, fudido
Me olhe nos olhos conforme o que digo
Eu vou ali tomar um Toddy
[Verso 5: Dimomo]
Escadaria da lapa
Um abraço, minha paz, meus pés meus braços
Sem dar brecha pra bruxa e o passado já passou
Da barra em Salvador
As praias do Rio de Janeiro
Em janeiro me salvou volto lá pra dezembro
Sigo cantando a vida que batida foda
Valorizo meu tempo
Descanso dias de folga
Se eu tenho tempo, tempo pra tudo
Pra tu eu sempre volto
Tipo vulto no reduto
Amo meu Pitbull
Mano, eu não sou playboy
Se voz é tinta
Atitude, pega seu spray e bora
Quando eu entro no som me conecto fortemente
É que tô com a mente forte
Pressentindo o presente
Amar de novo é coisa louca
Eu me renovo novamente eu tenho a velha mente nova
[Verso 6: Asnam]
Quem diz que viu, não viu
Tome tento, som de canil
Don em refil, fio de pavio
Perícia tá no pavilhão dos cânticos
A mando dos mandados vários retratos falando
De papéis queimados
Quem será julgado?
Grato
Já meteram pé na porta
Pega a harmonia morta
Cuidado com as notas
Dos Garoupa só ficou farinha
Petrolina sem petróleo
Eu também quero amar...
O próximo
Passo pra desvincular
A vontade do oprimido de oprimir
Sucumbir, desarraigar os excessos de ódio popular
Viver
Quem não te difere
Se refere como se suas vestes
Tivesse a medição de quem merece
Será que carece?
Brigado mãe pela vida e pela preces e pela crença em mim
Isso sim me enobrece
Obrigado Universo pela ação e reação
Viola pela ação
Fosse pulmão
Pela coragem pra cada canção
De poder movimentar no palco ou no asfalto
Juntando os meus retalhos
Sob a terra ou no busão
TGT satisfação das antigas
Rap e samba acende a chama
Salve baixada querida