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Tranquila
[Verso 1]
Eu tava na minha, bem e bem de boa
Bem na moral sem nem lembrar de você
Se não fosse aquela mensagem, nem cogitaria ou suspeitaria
Que quando você desviava o olhar
Na real cê queria era mesmo me ver
Depois de tanto desviar, só faltou me atravessar
De tanto, mas tanto querer...
E queria minha boca, minha poesia
Meu canto, minha boemia, era tanto
Nem a mãe de santo sabia ou podia prever...
Queria o impossível, o improvável
Tão pouco crível, mas tão incrível
Era visível, amor, inflamável…

[Ponte]
Os nosso beijos tem sabor despedida
Cafe amargo, vanila
Marcou meu corpo, manteve - se anônimo
Tipo ghost, do outro lado, de outra, de outra vida
Só meu ghostwriter, Ghostface Killah
Ele tequila, eu camomila
Ele nunca foi São e eu tão pouco Dalila

[Refrão]
Minha melhor versão
É com ele
E sem saber dele eu não durmo tranquila
[Verso 2]
E foi num domingo como se nunca tivesse nem vindo
Dês de então não me deu prosa, nem promessa
Nem um encontro com pressa, você nunca teve pressa...
Dês de então não esqueço nenhuma conversa
Lembro de cada palavra, cada plano traçado
Por mais insano que fosse, mesmo que fosse pecado
Foda-se, eu pago!
Dês de então eu digito e apago
E do tanto que eu tento já devia ter esquecido seus afagos
Seu ego inflado, seu plano infalível
Devia ter esquecido, mas tá embaçado...
Você não sai da minha TL, ta sempre no mais recomendados
Trending topics e os caralho. Tá embaçado
E eu vivo Me desdobrando em mil
Pra conseguir ficar sem te ver, falar com você
Por que tem mil fitas, mil plays, mil likes
Mil compromissos, mil mensagens e mais de mil planos
Uns até que coerentes, outros nem tanto
Nenhum, nem nada, nem ninguém tão insano
Quanto essa minha vontade de ver e falar com você
Só serve se for com você, sim, só você

[Refrão]
Minha melhor versão
É com ele
E sem saber dele eu não durmo tranquila