[Verso 1]
Empresta o isqueiro porque eu tô sem
Não vou te roubar; Sim, daonde eu vim
Por que o meu povo ameaça? Eu não sei
Olha pra cá
Por que esse olhar estranho? Por que esse olhar estranho?
Não importa o quanto eu ganho
Nesse jogo não importa o quanto eu ganho
Eles não me olham no olho
Mas qualquer movimento‚ me olham de novo
Não vou fazer cara de bobo
Sorria pra câmera e mostre os dentes de ouro
Mas você só quer tomar Absinto
Volta da biqueira‚ duas paranga de 5
No pescoço‚ cordãozinho de zinco
Passa a madrugada colecionando vícios
Nosso prêmio é faturar, entre eu e a mesa é fartura
E essa dívida que ficou, quem vai pagar a fatura?
[Refrão]
E eu pensei em te contar sobre mim
Mas se for pra te assustar não vem aqui
Foi tipo assim
Sempre vai virar uma aposta
É bom avisar se tem quem gosta
E eu pensei em te contar sobre mim
Mas se for pra te assustar não vem aqui
Foi tipo assim...
Sempre vai virar uma aposta
É bom avisar se tem quem gosta
[Verso 2]
Ainda suspeito no corredor do Danone
O segurança me segue‚ eu perguntando: "Jogou aonde?"
O jornal da cidade não falou da gente hoje
Talvez porque não tomamos um tiro na cara
Nem fomos pegos no 12 (Ok!)
As ruas fedem sexo e fornicação
Sem doc em cima, ágil só como as formigas são
Homens sobem a bordo, os meninos não
Eu subo também‚ porque senão... Sem tempo, irmão! (Okay)
Vou pegar de volta esse ritmo que eu te emprestei
É, temos de sobra, mas esses daqui não vão ficar com vocês
Não vão ficar com vocês
Nós temos de sobra, mas não dessa vez
[Refrão]
E eu pensei em te contar sobre mim
Mas se for pra te assustar não vem aqui
Foi tipo assim
Sempre vai virar uma aposta
É bom avisar se tem quem gosta
E eu pensei em te contar sobre mim
Mas se for pra te assustar não vem aqui
Foi tipo assim
Sempre vai virar uma aposta
É bom avisar se tem quem gosta