​niLL
Multiverso (Eu Sou)
[Verso 1: Rômulo Boca]
Minha mente é um deserto em pleno meio dia
E eu já perdi meu barco, Yemojá que me deu ele
Oxossi deu-me um arco
De Jade e ouro, sangue e areia, Sirens of Ligeia, só pode ser miragem
Tradicionalismo em desvantagem
Aqui meu mais belo dos foda-se
Vaguei por amplas terras
O desejo disse mova-se
Sangue de reis? Não
Sangue de xamãs, das velhas irmãs
Mentes em zoom e sãs
Procurando drogas novas e oráculos
Fim do ano, espetáculo
Observe o novo ciclo
Espeto o rabo de quem se julga o esperto
O crime desde o feto, ronda meu espirito
Já que eu sempre tive tudo, mas eu nunca tive nada
O ferrão do inseto, o veneno na ceia
Sete vezes livres da manada que some com tudo
Os deuses me observam
Eu observo os homens, mudo
A carapuça vem da lírica
Ergo sum, pêndulos e totens
Sou construção empírica, eu sou
Sou construção empírica, eu sou
[Verso 2: niLL]
Em nosso reino, o céu é diferente
Antes de entrar, deixem suas armas aqui com a gente
Porque as crianças brincam logo ali na frente
Só priorizamos muitas cores como sempre
O pessoal lá de cima é tipo noiz de cá
Se você não acredita, não vamos te julgar
Seu povo me tirou do meu barraco
E me levou pra construir seu próprio muro
Porque seu próprio povo é muito fraco
E assim que começamos tudo
Nosso tesouro mais valioso, você nunca vai ter
Pode observar, chegar perto, tudo bem
Mas nunca vai ter
Já que o caminho da volta é um mistério
Ergueremos em suas terras o nosso castelo
Suas histórias vão soar como prego
Contra o meu povo na forja do nartelo