​niLL
Funga-funga
[Verso 1: niLL]

Foram vários e vários dias hibernado na vila
Jogando truco com os manos enquanto o nariz escorria
Porque eu saco logo da tampinha
Uma pra cada narina
Acende dois Eight de uma vez
Que essa daí era zika
Maldita instiga, pilantra, safada
Quis sugar minha saúde pro inferno levar minha alma
Já mergulhei minha napa
Clareou meio quilo
Nevou no Alaska
E o olho de Tandera com a visão maior que dava
Mais magro que a fome, o vulgo carcaça
Moleque ranhento, sem juízo, beija a lata
Fala mais que a boca
Diz que tudo sabe
Só até acabar o efeito da 99
O coração ainda é novo
Cê tem sorte que ele bate
Mas abuse com a branca de neve e vai experimenta o piripaque
Chega em casa tarde
Sentimento covarde, vixeee
É natural a eternidade dessa gripe?
Funga funga é assim
Não sossega até ver o fim
Não tem dinheiro mas, faz um vale aí pra mim?
(Faz um vale aí pra mim?)
[Verso 2: Julian Sem Modos]

Eu tô cercado
Mandando, tocando teclado
Já fui de falar pra caralho
Hoje eu só fico calado
Atento eu observo
Observe meus gestos
Olha como eu mexo
Parecendo um robô rebolando o queixo
Com vários apetrecho
De balde a pino
Amorteceu o dente?
Orra! Porra bicho
Quem sabe se fosse da pura
E não misturassem tanto lixo
Mas cê sabe que não, não é bem isso
Existe o vicio e pra eles é mais lucrativo
Misturar benzocaína com pó de vidro
Veja a platina na narina do individuo
7 meses numa clínica e ó, voltou terrivel
Tá fudido
Irmão se for parar então que faça já
Não se iluda com Fábio Assunção ou Maurício Mattar
Ou vai se matar pique a Cássia Eller