​holympo
Braço de Aço
[Verso 1]
Eu nunca vou estar no true plano
Enquanto houver quem vai atropelando
Se houver uma falha no meu sangue
Então que evolua para mutante
Porque enquanto eu estiver cá mudando
Misturo-me em ti, vou camuflando
Misturo-me em ti, vou como um grande
Sentir o que é ser mais um gigante
Eu nunca vou ser o quero, mano
Ataco na esperança, eu te espero dano
No meio da loucura, eu sou mero sano
À procura da cura para o meu son
Para ti aventura é mais um plano
Eu penso em 2D, eu sou mero ramo
Procuro na tinta o meu hermano
É mais um monólogo, fecha o pano

[Refrão]
Se eu vivo na esperança de poder dar
Ao mundo uma esperança de vos mudar
Largar aquela ânsia do “se der, dá”
Até que o mundo avança para mo dar
Queria ser a lança que te sai do braço
Queria ser a voz que te mata o fracasso
Queria ser de ferro para te dar o braço
E sentires que um braço de ferro nunca ganha a um braço de aço

[Verso 2]
Mancha-me a sina, fascina que china é uma tinta a pintar mal
Amiga imagina que a minha magia magica o meu altar
Eu queria ser rima que opina, compila a menina do meu mar
Afina, que fina quem fia na fila do bar sem me filtrar
Eu só me queria infiltrar
Ser aquele frio para ficar
Ciente que sigo para o fim voltar
Eu paro no rio, só quero boiar
Sou como um fio no teu casaco
Ou ganza no fim com cheiro a tabaco
Queima ou atira-me para o asfalto
Nunca consigo sonhar mais alto
Eu vivo uma vida importado com o fado que faz do que eu faço
Um pedaço de erro que fica mais crasso sempre que eu me enterro a tentar dar um passo
Sinto-me achado, perdido, deitado com vidro encravado nas costas que saram
Me acharam no lixo, deixado, vão rindo, andando com o queixo ao alto, eles não param
Eles não me integraram
Mas já não me interessavam
Todo o dia tentaram
Ser a luz da ribalta
Orgulho da malta
Ser o prodígio da geração
Enquanto a música for alta
Só ouço o sonho, irmão
[Refrão]
Se eu vivo na esperança de poder dar
Ao mundo uma esperança de vos mudar
Largar aquela ânsia do “se der, dá”
Até que o mundo avança para mo dar
Queria ser a lança que te sai do braço
Queria ser a voz que te mata o fracasso
Queria ser de ferro para te dar o braço
E sentires que um braço de ferro nunca ganha a um braço de aço